março 29, 2014

Aqui como lá... nem tudo há. Violência nas cidades.

Proibido armas de fogo nesta propriedade.

Peocupada com minha segurança ao fazer compras na cidade vizinha, minha colega disse que a pacata cidade de 40 mil habitantes estava na lista das 20 mais violentas dos Estados Unidos. Foram 7 homicídios no ano passado, ou 5,3 por 100 mil habitantes em 2011.

Esclarecendo o conceito, homicídios estão inseridos no capítulo dos crimes contra à vida. Alguém pretendia te matar e conseguiu... Isso é um homicídio.

Por curiosidade, fui verificar a situação da cidade brasileira onde morava. Os números foram 70 mil habitantes e 20 homicídios. (26,28 por 100 mil habitantes, 2011)

Realidade distante da cidade que eu estava passeando até outro dia. São Paulo tem 11 milhões de habitantes e teve 305 homicídios... calma que ainda não acabei, só nos primeiros 3 meses de 2013. (1368 no ano de 2013 e 10,4 por 100 mil habitantes em 2011)

Mas que também nem é a cidade mais violenta do Brasil. Maceió, menos de um milhão de habitantes, mantém o record de 78 por 100 mil habitantes em 2013.

Detroit, a cidade mais violenta dos Estados Unidos tem 680 mil habitantes e 290/ano. (48,2 por 100 mil habitantes, 2011)

Estados Unidos 5/100 mil e Brazil 21/100 mil - dados de 2011.

Fiz questão de agradecer a aflição dela com o ser humano brasileiro que sou.

A cidade que moramos tem 60 mil habitantes e menos de 1 homicídio por ano. (1,6 por 100 mil habitantes, 2011)


Mais sobre Detroit?

O aeroporto de Detroit.

Detroit, a cidade falida.

Detropia, o documentário.

Mais sobre o sul dos Estados Unidos? Leia aqui.


--
Isabela: designer, especialista em tecidos automotivos, estudou psicologia clínica, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso gosta de compartilhar as coisas interessantes que encontra pelo caminho.

Um comentário:

  1. Dar uma perspectiva embasada em números e proporções é importantes para aprender a entender o contexto e compreender melhor a nossa realidade.

    ResponderExcluir

Leave your comments here.