junho 30, 2013

Por que as empresas não conseguem manter seus talentos?

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© Phil Date | Dreamstime Stock Photos

Toda empresa que pensa no futuro tenta manter os funcionários mais talentosos. Isso acontece porque eles promovem grandes impactos positivos nos resultados financeiros da corporação. Programas "caça talentos" são orçados anualmente com intuito de desenvolver mais oportunidades aos mais promissores.

A Universidade de Harvard tem extensas pesquisas a respeito do assunto. Entre elas, uma falando sobre a percentagem dos empregados mais inventivos e como eles estão constantemente buscando novas oportunidades no mercado, são 12%. Eles mantém networking e CV preparado para lançar voo ao menor sinal de aquecimento do mercado, ou desaquecimento da empresa atual.

Nos últimos 6 anos a Corporate Leadership Council analisou mais de 20 mil empregados em todo o mundo para identificar alguns pontos falhos no estabelecimento de futuros líderes. O grande vilão foi a atuação de gerências diretas desses talentos ao presumirem e tomarem atitudes no lugar desses engenhosos trabalhadores.

Segue uma lista dos seis mais comuns erros encontrados por eles:

1. Assumir que potencial é igual a engajamento.
  • Um terço dos colaboradores talentosos admite não usar seu potencial máximo.
  • Um quarto deles pensa em sair em menos de um ano.
  • Um quinto acredita que suas aspirações não combinam com a visão da empresa.
  • Quatro em dez confia mais nos colegas do que no chefe direto.
Lembre-se, esses funcionários esperam que a empresa os trate bem. Plano de carreira, reconhecimento e estímulo são algumas das necessidades básicas de uma estrela em ascensão. Faça medições periódicas e tente manter os planos de reconhecimento principalmente nos momentos de redução de custo. Isso é vital para eles e você.

2. Performance atual e potencial futuro.

É verdade que baixo potencial  implica em baixa performance, mas é igualmente incorreto afirmar que alto potencial gera alta performance. Os atributos que realmente importam são: habilidade, engajamento e aspiração. Sendo este último, o mais importante e o que as empresas acham mais difícil de mensurar.

Simplifique a vida de todos. Pergunte diretamente o que eles querem e quanto isso custa. Quando esperam ser promovidos? Quanto reconhecimento é o ideal para eles? Depois faça um exame razoável das respostas considerando: equilíbrio entre as tarefas e a vida pessoal, possibilidade de mobilidade geográfica e o estresse da função.

3. Deixar um chefe direto gerenciar as ideias.

Numa época de custos reduzidos é compreensível que a função de monitorar uma estrela seja delegada ao gerente da área, mas ela deveria ser feita pelo topo hierárquico da empresa. Porque um chefe direto costuma coletar os louros, esconder e certamente não divulgar o funcionário mais inteligente.

Nos Estados unidos é comum terem mentores dentro das empresas. Eles instruiem a carreira dos jovens talentos. Multinacionais como a Johnson & Johnson tem programas que envolvem projetos para Brasil, China e Índia permitindo uma expansão de visão mercado ao candidato.

4. Delegar menos com medo de falhas.

Precaução é um atributo e também um dos equívocos dos executivos ao delegarem tarefas com baixo nível de desafio aos seus talentos. O verdadeiro líder deve saber controlar o nível de estresse e isso acontece através da experiência com situações semelhantes, sempre supervisionadas. Afinal a ideia é aprender com os erros e acertos, mas sem falhar totalmente.

Conseguir determinar projetos adequados considerando importância e o retorno financeiro, saber quando colocar o novato na "chapa quente". Além disso, dosar o tempo e a qualidade da resposta podem aumentar a percentagem de candidatos à promoção e liderança.

5. Corte de recompensas.

Não espere que o engajamento dos mais competentes irá fazer com que sejam os últimos à abandonar o navio furado. Lembre-se que astros esperam ser reconhecidos, primeiramente com salários. Então prepare o budget para acomodar essas expectativas.

Geralmente, eles se esforçam 20% a mais do que outros funcionários. Ou seja, vale a pena pagar mais. Mesmo que a empresa tenha receio de rotular os mais aptos (60% delas tem), faça com que se sintam especiais. Porque se você trata todos os funcionários iguais, certamente não conseguirá manter quem faz diferença.

6. Falta de transparência.

Não se iluda, um colaborador mais inteligente sabe quando as coisas não vão bem. Não tente esconder dele o óbvio. Muitas empresas tem descoberto novas maneiras de comunicar aos futuros líderes (e somente a eles) a visão de futuro da empresa. Descubra o seu jeito de fazer isso e boa sorte!

Tradução e resumo do texto de Jean Martin e Conrad Schmidt para a revista Harvard Business Review OnPoint.
Veja o texto completo em inglês aqui.

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Isabela: designer, estudou psicologia clínica, especialista em tecidos automotivos, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso tem coisas interessantes para compartilhar.

How to keep your top talent.

© Phil Date | Dreamstime Stock Photos
This article Jean Martin and Conrad Schmidt take a closer look at the six most common errors, and by highlighting what some organizations are doing right, we'll show what can be done to correct them.

Mistake 1
Assuming that high potentials are highly engaged.

Don't just assume they're engaged. If emerging leaders don't get stimulating work, lots of recognition, and the chance to prosper, they can quickly become disenchanted.

Mistake 2
Equating current high performance with future potential.

Don't mistake current high performance for future potential. Stars will have to step up into tougher roles. Explicitly test candidates for three critical attributes: ability, engagement, and aspiration.

Mistake 3
Delegating down the management of top talent.

Don't only limits stars' access to opportunities and encourages hoarding of talent. Manage the quantity and quality of high potentials at the corporate level.

Mistake 4
Shielding rising stars from early derailment.

Don't shield talent. Place stars in "live fire" roles where new capabilities can - or must - be acquired.

Mistake 5
Expecting star employees to share the pain.

Don't assume high potentials will take one for the team. A critical factor determining a rising star's engagement is the sense that she is being recognized - primarily through pay. So offer A players differentiated compensation and recognition.

Mistake 6
Failing to link your stars to your corporate strategy.

Don't keep young leaders in the dark. Share future strategies with them - and emphasize their role in making them real.

See here the full article.
Reference:  Jean Martin e Conrad Schmidt - Harvard Business Review OnPoint


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I'm not intended to sell any product here, mainly because I'm not making any money with these posts. Just wanna share the good ideas I can find as a product designer.

Isabela: Brazilian, designer, works with automotive fabrics in the US. She did psychology college as well and had enjoyed a lot. She is living abroad for while, maybe because this she likes trends, cultures and behaviors.

junho 29, 2013

Mel americano, é mel?

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Que pessoa em plena consciência vai pagar mais que o dobro por um produto quando ela pode pagar menos? Depende, se a mercadoria original foi tão modificada que nem pelo microscópio se parece com o que ela está querendo comprar. O artigo foi totalmente abduzido em um milharal, ou canavial se preferir.

Aqui nos States muitas pessoas não sabem que o mel elas compram é feito de milho. No Brasil as pessoas também não sabem, mas compram cana ao invés de mel. Eu entendo ser difícil optar por um produto mais caro na falta recursos monetários. Ou quando não faz a mínima diferença um ou outro. Mas o time muda de lado no campo se você tem alergia ao item vulgar que foi adicionado. Por exemplo, falando do puro mel e da nova moda no ramo das alergias. A alergia ao milho.

O que acontece com as famosas reduções de custo que as empresas fazem todo dia das 8 às 6 da tarde? Eu sei que existe uma linha tênue entre o que você pode tirar de um produto manufaturado e as propriedades básicas do mesmo. A não ser que fosse superfaturado, super comum no Brasil, nada ético. Segundo sessão da tarde da Globo, "vale a pena ver de novo" porque então deixa de ser um ato inocente e passa a ser um ato de envenenamento!

E se você me perguntar sobre os containers que neste minuto estão nadando da China para outros países do mundo custando dez vezes menos. Eu não tenho a resposta. O máximo que sei é que a questão do mel nos States é mais complicada. Não há produção de mel no inverno e as abelhas americanas estão morrendo. Também pelos pesticidas. Por isso muitos fazendeiros misturam corn syrup e vendem como mel.

Eu não ligo se vão vender gato por sapato, mas eu preferia saber. Ou melhor, é preciso saber para se tratar a longo prazo a alergia.

Na última vez que ouvi de um produtor local que ele não tinha nenhum outro produto além do mel naquele pote de vidro. Uau, ele foi bem corajoso. Isso significa que eu sou essa pessoa que paga mais pelo mel que eles vendem.

No Brasil eu recomendo esse pessoal de Minas Gerais.

Nos States, compre seu mel aqui.



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Isabela: designer, especialista em tecidos automotivos, estudou psicologia clínica, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso gosta de compartilhar as coisas interessantes que encontra pelo caminho.
ATENÇÃO


Todo o material escrito na seção ALERGIA tem somente a intenção de informar com referências. Você não deve de jeito algum deixar de conversar e comunicar seu médico sobre suas decisões de trocar ou parar de tomar qualquer remédio, suplemente ou começar a fazer qualquer tratamento. Por favor use o bom senso, faça sua própria pesquisa. Consulte seus especialistas quando resolver fazer alguma substituição que afete sua vida.

South Carolina honey

The Carolina Honey Bee Company

In what universe a lucid person will prefer an expensive product if she can buy a more affordable? In the galaxy where the real product maybe (almost sure) was modified to generate more profit.

You may not be aware the bottle of honey you are buying has corn instead. I believe is easy to choose if you don't have a bunch of money, or if you don't care very much for what you have eaten. But it makes all the difference if you are allergic to something that was added in the pot. Here I'm talking about honey, the pure gold extract, and the most rising allergy in the US, the corn allergy.

What happens with the cost reduction all those companies making every day, 24x7? I know there is a limit. You can reduce some, but not a lot if you wanna keep the same (or similar) quality. Unless it was overpricing and that would be avusive. Then I recommend this type of producer to pounder, because this added product (corn) can give an allergic reaction in your customer. It's a real poison for them. This is not any more an innocent way to make a few more pennies.

You may wonder about the billions of containers that are swimming from China this right now. It costs ten times less, for sure, and I don't have a good answer for you. I have no answer, but as far as I know, in this case the situation is a quite bit different. During the winter the bees truly don't have flowers to produce their juice. Also because the American bees are dying. Pesticides are only one of the reasons. So, many farmers do mix honey with corn syrup and sell as a pure rich honey.

I don't have problem if they wanna sell fake honey during the cold season, but let us know what's going on. Not only because we deserve, but because we need to know and we don't want to have a reaction to find the truth.


Last time at the local producer I was told they don't have any corn added. Wow, I was very good surprised! Do you know what it means? Of course I'll always pay more for their honey.

You can trust in Carolina Bee Company.


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DISCLAIMER
All material on this CORN FREE session is intended for reference only and should not take place of medical advice from a license practitioner. Please use common sense, do your own research, and consult your physician when making decisions about your health.

junho 28, 2013

Açai ou ah-sigh-ee?

English here.
Embalagem com quatro saquinhos de polpa de açai.

Foi num dia lindo e ensolarado que encontrei esses pacotes roxinhos glaciais. Fiquei rindo sozinha no mercado. Comprei todos os que podia, ou seja, os 4 sacos que estavam para vender lá.. É "logéco" que o rapazote no caixa ficou olhando com cara de "que será essa coisa? será que é bom?" e eu respondia com meu olhar de felicidade, "sim, isso é bom mesmo!". Mal sabem os americanos.

Essa marca também é interessante como as outras que postei aqui. No exato segundo que vi o logo, fui conferir o que era. Não é que o tal Samba chamou atenção? Não curto o estilo e também não sei dançar. Mas sendo brasileira todo ano depois do Ano Novo é só o que se ouve. Talvez por isso, ao verem uma brasileira os americanos pensam que a qualquer momento ela vai começar a sambar. Ah, fala sério, eles não acham isso? Sim! Dá para ver que eles ficam esperando. No meu caso, o desejo não se realiza!

Voltando ao açaí gelado na tigela, nas poucas lanchonetes americanas que vi, eles até ensinam a pronunciar o nome da nossa frutinha. Bonitinho ouvir com o sotaque americano, ah-sigh-ee. Uma vez até corrigiram minha pronúncia. Tudo bem, americanos sempre presumem saber mais sobre todas as coisas do mundo.

Como curiosidade, o "zon" de Sambazon veio de Amazon (Amazônia), de onde os navios saem lotados de frutos.

Comparação:

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The Brazilian super berry - açaí

Tiny berry, super food. Sambazon

Ah-sigh-ee is how you should pronounce the name of this Brazilian berry, açaí. Yes, it comes directly from Amazon rainforest. Yes, it helps people there how is living in peace with the forest. No, people don't start dancing samba after drinking it. Neither being talkative as a Brazilians. Although it's very energetic and full of antioxidants.

But of course I was jumping for joy the day I've found it in a grocery near home. And I've bought the last 4 packs I've seen there. The cashier had no idea what was buying and asked me "what the hell is that?" After my explanation about the antioxidants he still had a weird looking for me and my purple packs.

Here in the US people use the fruit of a palm as smoothie, with water and drinking in a cup. In Brazil people blend with banana, guarana and honey. Granola and strawberries as decoration for serving in a bowl + spoon. Both ways are delicious.

Because I'm Brazilian, living in the US I do half of both. Blending with banana, water and honey to start my summer day.

Antioxidants comparision:

More:
- Amino acid complex aid in muscle regeneration
- Omega 6 and 9 improve cholesterol levels
- Fatty acids to help absorb and transport vitamins A, E, D and K
- Good source of fiber
- Helps cardiovascular system
- Combats premature aging
- Helps fight heart disease

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junho 27, 2013

Detropia - o documentário


Detropia é um documentário sobre a cidade de Detroit, Michigan, Estados Unidos. A mesma pessoa que me indicou o filme me levou para ver a cidade. O vazio.

A junção das palavras Detroit e utopia configuram a exatidão do que senti naquela tarde com minha amiga. Foi um dia estranho. O maior estacionamento de carros do mundo encenava a alienaçãoMito, ilusão, desatino, violência. Detroit é a cidade com maior número de homicídios do país. 

Um filme do velho oeste americano atualizado no tempo e espaço. Casas, sobrados, apartamentos, todos abandonados. A cidade possui 70 mil moradias abandonadas. Grande influencia na estética. Os artistas sabem disso e a usam como instalação.

Se Vhils morasse lá, todos os habitantes teriam imensos retratos pelas paredes.

Alexandre Farto, instalação em Londres.

Detalhes do filme
Sites oficiais:  |  | 
País: USA
Lançamento: 21 de janeiro de 2012
Filmado em Detroit, Michigan.

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Detropia - the movie

Official trailer

Detropia is a documentary about Detroit, MI. The person who showed me this city told me about this movie. In one word, Detroit is emptiness.

Detroit + Utopia represent what I've seen that afternoon with my friend. It was a weirdo day. The biggest car factory in the world is helpless. More words: confusion, daydream, hallucination, violence. Detroit has today serious problems with violence and murders.

Like a classic old west, just updated in time and place. Deserted houses, forgotten people, neglected. Maybe a good space for farms... no way! The lack of life is welcome for expressions, for artists' sprouting installations everywhere.

If Vhils was living there, everybody could have a huge portrait on the walls.

Alexandre Farto, London.

Details about the movie
Official sites:  |  | 
Country: USA
Release date: 21 January 2012.
Filming Location: Detroit, MI.


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junho 26, 2013

Corte de cabelo, nova tentativa.

Estilo americano de cabelo em 1967.

Mais uma ida ao cabeleireiro, nova tentativa frustrada, vou confessar. Outro salão, outro profissional e até levei foto com o corte que eu queria. Não pensem que levei a foto acima, mas foi assim que ficou. De verdade, bem parecido com isso. Mas eu não saí de lá sorrindo como essa modelo aí de cima.


A foto que mostrei para a profissional tesourística era minha mesma e era recente. Da última vez que cortei o cabelo no Brasil e ficou bom. Eu entendia que era possível repetir um corte feito antes no mesmo cabelo, na mesma pessoa. Não, não foi possível. Ou a cortadeira não quis fazer. Não sei, nem nunca vou saber.

No final me ofereceram um produto que me animou, pode ter sido pela cor rosa Barbie frenesi ou pelo meu desespero. Se eu perguntasse na Faculdade de Belas Artes diriam que foi pelo formato (fálico), na Faculdade de Psicologia falariam o mesmo. Em minha defesa (ou não) posso declarar que pensei "isso pode me ajudar" e comprei.

Usei o creme, deixou meu cabelo com o odiado volume. Na embalagem estava escrito: "para um cabelo sedoso, brilhante e saudável." Nadinha sobre dilatação de massa. Fui ler o verso do rótulo "você deve ter senso de humor para usar nossos produtos".

Ah, fala sério! Me custou 20 dólares para eles rirem da minha cara?!

Não acreditei. Qual é mesmo o sentido de Bed Head? Gíria americana para aquele cabelo de quem acabou de acordar. Vide dicionário urbano3. Hair style the morning after being bonked like crazy!

Bem merecido para quem fugiu das aulas de inglês como segunda linguagem ESL!

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Bed Head


Another tentative to find a good hair product for swimmers. Specifically for me, short hair, brazilian woman. Which mean something like: I don't need volume and weaves, I have them all.

It hasn't been easy, but I'm still trying.

This Bed Head After Party has a funny name. And they know, because you can read "you must have a sense of humor to use our products" on the back. Because of the weird shape, I assume. Phallic! And the name can mean 3. Hair style the morning after being bonked like crazy! Urban Dictionary.

For sure this is not what I need! My fault, I decided run away from ESL last year...

So, let's say It has an interesting shape, freaking Barbie color, gives volume (a lot) and also smells good. Smoothing hair as they promissed.

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junho 25, 2013

Uma mulher e sua burca


No Brasil eu vi mulheres usando véus, em São Paulo você vê algumas, em Foz do Iguaçu mais. Ouvi falar de mulheres usando burcas, vi fotos em revistas e imagens pela TV, mas este ano foi a primeira vez que estive perto da situação.

No caso, não posso dizer que vi a mulher que usava a vestimenta, pois estaria mentindo. Sei que era uma pessoa por causa dos movimentos, mas ali não havia sequer um pedaço de pele visível. Nem mesmo a região dos olhos, pois estava coberta por um delicado tule preto. Usava luvas grossas nas mãos e meia preta apesar do calor da tarde de primavera.

Era difícil não olhar. Eu não queria, ninguém que estava comigo queria, mas simplesmente não conseguíamos ignorar. E foi por isso que trocamos alguns comentários. Poucos na verdade, porque a cena nos constrangia ao infinito. Eu pelo menos me sentia muito mal pelo ser humano debaixo daquele traje. Difícil também era não imaginar como seria ver o mundo através aquele véu. Ou não ver.

Pensar como devia ser limitada a vida de alguém que precisava se apresentar em público daquela maneira. Me recuso a acreditar que todas queiram, mas aceito que algumas possam ser capazes de preferir usar aquilo ao risco de prisão ou apedrejamento e morte por rebeldia.

A maioria delas é obrigada pelo marido religioso (fanático) a usar a burca. Outras usam por: pressão familiar (às vezes da sogra), obrigação religiosa e pressão social por causa do local onde moram.

Esta pessoa da foto tinha dois filhos, um menino e uma menina e andava atrás do marido que está ao lado dela na foto.

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junho 24, 2013

Revestimento de couro, é isso mesmo?

Ah, os carros antigos e seus bancos de couro.

Eu já expliquei porque o couro ainda é considerado um material nobre e agora vou contar outra verdade sobre ele. Há muitos anos que os bancos de carro não são feitos de couro! Agora o mala das exceções vai dizer "mas a Ferrari tem banco de couro". Legal, e quantas você viu em toda a sua vida? Em quantas andou? Então tá, aqui eu vou falar dos carros que estão encerando as estradas pelo mundo afora.

O carro que conhecemos hoje é um produto industrial (guarde essa palavra) idealizado por Henry Ford em 1908. Isso significa dizer que ele pensou num veículo de locomoção que devia ser produzido em grande escala. Ou seja, podia ser refeito muitas vezes de maneira idêntica, ou quase. Os carros globais estão aí para reforçar essa ideia e dar dor de cabeça pra quem trabalha na área.

O boi, ao contrário, é um animal, um ser vivo único (guarde essa palavra também) produto do ambiente livre, ou confinado, que vive. A pele deste animal também é única e matéria prima do couro. As cores, manchas, texturas, marcas de nascença, cicatrizes de doenças (bernes) e de arame farpado nunca serão iguais as de um outro boi. É especialidade da natureza fazer seres essencialmente semelhantes, mas  diferentes.

Relacionando as palavras acima, industrial e único, chegamos num gráfico que demonstra a proporção inversa entre quantidade e exclusividade. Esse gráfico determinou a falência dos bancos de couro quando a produção de carros aumentou. Ele vale ainda para um número impensável de produtos, dos industriais aos artesanais, do chinês ao francês. Também vai influenciar no preço que você paga.

Um produto de couro é confortável, facilita transpiração, é resistente e não pega cheiro de cigarro (sério que tem gente que ainda fuma?!). Mas pela grande dificuldade de encontrar peças sem defeitos os fabricantes de automóveis usam ele só num pedaço do assento e do encosto dos bancos dianteiros.  Para se ter uma ideia, dizem que o Henry Ford chegou a ter fazendas de gado para controlar preço e qualidade do material.

Por sua vez, o "couro sintético", ou "ecológico" tem as qualidades que a indústria precisa, mas não tem as vantagens do natural. Tem preço mais baixo e ainda é associado à ideia do homem caçador. Mas não se iluda, o banco de "couro" do seu carro é feito de petróleo!

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junho 23, 2013

O que a Copa fez pelos brasileiros.

© Jon Helgason | Dreamstime Stock Photos
Em 2007 anunciaram que o Brasil seria sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Ninguém imaginava o que mais essa decisão poderia trazer ao país. Pensaram que seria fonte geradora de investimentos liderados pelo Programa de Aceleração do Crescimento - PAC. Haveria desenvolvimento e infra-estrutura suficientes para resolver as condições do povo e para receber os turistas. Nas palavras do presidente da época, Luiz Inácio da Silva "os investimentos permitirão que a Copa no Brasil seja inesquecível". Verdade! De fato, já se configura um episódio memorável.

Faziam anos que o Brasil não recebia tamanha atenção mundial. Sem a preocupação de uma confirmação histórica, desde Carmen Miranda, JK ou da enorme dívida externa. Mas agora, percebendo-se a atração principal do show e na possibilidade de receber muitos estrangeiros, acendeu-se o grande alerta vermelho. Na cabeça da tal classe média talvez? "Imagina na Copa" foi uma frase que primeiro representou o constrangimento do brasileiro em relação à negligência, à impunidade, ao desrespeito, ao nepotismo e ao desleixo.

Nação hospitaleira, somos do tipo que guarda o conjunto talher de prata e os copos de cristal para usar com as visitas. Neste dia, também a louça mais bonita vai para a mesa e o cafezinho é passado no final da refeição. Não se serve café de véspera, não senhor. Sinais de uma colonização escravizadora que deixou grandes marcas no nosso ser. Talvez agravada pela ditadura?

A hipótese do outro vir até o Brasil; alguém melhor que nós e ver de perto o nosso cenário incapaz fez aflorar a vergonha, a vulnerabilidade e a baixa auto-estima. Se iludem os que pensam que os estrangeiros não nos conhecem. Vamos lembrar que existem tantos brasileiros fora do país que o governo tem até um programa dedicado a trazer de volta esses expatriados*. Mas como uma criança que fecha os olhos pensando que ninguém a vê, esse povo acha que ninguém conhece a nossa brasilidade. Mas os gringos sabem como são os brasileiros. Alegres, espontâneos, falantes, receptivos, desligados, apaixonados, debochados, malandros, festeiros, informais, religiosos, criativos, pouco pontuais, sensuais, coloridos, mal educados, mais outras tantas qualidades e defeitos.

Os forasteiros não esperam ver no país algo de "primeiro mundo" ou uma nação industrializada. Não. Ponto final. Mas entendo que os compatriotas queriam recebê-los em aeroportos proporcionais à demanda, transitando em rodovias descentes como as que veem pela internet ou quando vão à Miami fazer compras.

Compreensível, mas esclarecendo a confusão... os que hoje se aventuram no território brasileiro sabem o que buscam. Procuram por toda a propaganda direta e indireta feita sobre o Brasil desde sempre. É isso o que querem ver. E é possível assumir que quem for ao evento de 2014 vai ver isso e o reflexo de nossas atitudes. Quais? Todas! Desde sempre!

Desanimador? Para quem nunca chegou perto de um espelho pode ser. Para os preguiçosos e conformados também, mas ao contrário tem se mostrado um grande estímulo à reflexão consciente. Principalmente dessa gente nova, da geração Y que pode fazer disso tudo um trampolim para a mudança comportamental do Brasil.


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junho 22, 2013

Índia e educação

© Phil Date | Dreamstime Stock Photos
Estou participando de projetos em parceria com a Clemson University. São desenvolvimentos de carros e isso é elementar, meu caro Watson! Mas para quem chegou agora, vou explicar que ganho meu dinheiro fazendo tecidos automotivos numa empresa multinacional. Não vou falar dos projetos porque não posso, mas depois posso comentar sobre essa história.

Voltando motivo da conversa... a parceria é entre a universidade e a empresa na qual trabalho, ambas ficam no campus de pesquisas automotivas da Clemson, CU-ICAR (no caso CU não tem nada a ver com o tal, é por causa da Clemson University e a pronúncia é "ci-you" e não como uma sílaba só)No prédio ao lado fica a BMW, eles tem um centro de pequisas tecnológicas ali. O prédio onde estamos tem vários laboratórios e é dedicado às tecnologias emergentes. Deu para percebeu que tudo por aqui é bem avançadinho, neh?

Em uma das reuniões com os orientadores do projeto de 2015, fiquei sabendo que próxima turma com a qual vamos nos encontrar em breve tem 23 alunos. Sendo eles, um americano, um coreano e 21 indianos. Os números são esses que você leu e esta é a realidade das turmas desta e de outras universidades americanas. Vários cursos, em várias faculdades pelo país.

Lembrei que desde o primeiro dia no campus me chamou a atenção a quantidade de indianos andando pela vizinhança. Poucas mulheres, mas ainda assim vi umas gatas pingadas usando véu na cabeça. Então fui pesquisar mais sobre assunto. Não o assunto "véu na cabeça", mas o assunto do título "Índia e Educação".

Eu sabia sobre um indiano que invetou a tecnologia do USB*, de outro que fundou a empresa que faz supercomputadores**, dos fundadores e consultores de empresa de TI, dos indianos na propaganda da Intel. Pensei no empreendedor que fundou a Khan Academy e do apoio que Bill Gates deu às ideias dele sobre mudança de paradigma no ensino (ele não é indiano, mas Bangladesh faz fronteira com a Índia). Lembrei também do Raj da série Big Bang Theory, mas what else is new? Até então, cadê a novidade?

Descobri que o Indian Institute of Technology é a universidade indiana que forma os mais cobiçados profissionais do mundo. Os americanos sabem disso e tratam de importar seres humanos de lá. Depois de um tempo no Vale do Silício, os indianos conseguem ter e gerar muito dinheiro para eles e para a economia americana. Mas é importante lembrar que para conseguir isso, eles precisaram antes estudar muito, muito lá no Vale do Ganges. Neste instituto o empreendedorismo é prática comum desde o início da vida acadêmica por exemplo, os próprios alunos são responsáveis pela seleção do chefe de cozinha do restaurante e do cardápio servido.

Mais do que isso, vi que o país ainda tem graves problemas sociais e grande defasagem educacional, MAS o governo indiano tem investido maciçamente (na mesma proporção do problema) em educação para melhorar o país. A meta deles e construir 50 mil faculdades (por isso eles vão estudar fora) e educar 100 milhões de jovens nos próximos 10 anos. Para isso, estão fazendo reformas econômicas, tributárias e políticas em toda a Índia. Igualmente traçaram
 metas arrojadas para diminuir a desigualdade social, melhorar a saúde e infra-estrutura indiana. 

Neste momento de protestos pelo Brasil, sabendo do que o governo da Índia tem feito pelo seu povo, me despeço.


*http://en.wikipedia.org/wiki/Ajay_Bhatt
**http://en.wikipedia.org/wiki/Vinod_Khosla

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Esse artigo não tem a intenção de divulgar comercialmente produtos de nenhuma marca, até porque não ganho nada com isso. A não ser o fato de compartilhar ideias interessantes que fazem a vida de uma designer tão divertida.

Isabela: designer, estudou psicologia clínica, especialista em tecidos automotivos, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso tem coisas interessantes para compartilhar.

junho 21, 2013

American safe product for allergic people.



It was not easy to understand the Mary's Gone Crackers' name. I had to ask an American friend, and also she needed time to get it. This cracker is for unlucky people who cannot eat wheat, gluten, corn, dairy, fats neither nuts. It's also vegan, organic, non-GMO, and Kosher. A good option if you want eat something that salty and safe. 
I still don't know if this name is because everything good in a real cracker was gone from this one.


So Delicious Dairy Free is another funny name for more unlucky people. This time is for who cannot eat or drink any dairy. Somebody lactose intolerant or casein intolerant, milk proteins all those milk proteins. Coconut milk is very good. It's very white bright color with a good smell. Nothing to do remember the milk smell. Anyways, at this point, with all allergies knocking me out. This is so delicious!

(I ended up learning this Coconut milk isn't good for me. The ingredients are not safe if you are very sensitive, and I am. I don't know exactly why it gives me rashes, but right now I don't want to try again.)

(New update from So Delicious: they don't think their natural flavors have corn because it does not have corn protein... Well, this is not what my body tells me. After this, only the name is funny, but the product isn't good.)


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Isabela: Brazilian, designer, works with automotive fabrics in the US. She did psychology college as well and had enjoyed a lot. She is living abroad for while, maybe because this she likes trends, cultures and behaviors.

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