Pão de forma de arroz integral, sem fermento, sem trigo, sem glúten, sem leite. Quer saber mais sobre esse pão? Vai aqui.
As estimativas são de que 18 milhões de americanos têm sensibilidade ao glúten, uma proteína encontrada principalmente no trigo, na cevada e no centeio. E se você pensa que está comento um pão tão saudável quanto o que sua avó fazia, recomendo ler este post aqui. Sabe-se que, devido as modificações genéticas o trigo atual contém mais glúten e é muito diferente.
Especialistas não conseguem explicar os problemas relacionados com a sensibilidade ao glúten somente pelas mutações genéticas do ser humano. Preferem falar em múltiplos fatores como sendo gatilhos para a desenfreada aparição de problemas relacionados ao alimento. Alguns fatores que podem ter contribuído são: o aumento do consumo diário, a idade em que começamos a comer trigo, os partos de cesária, a redução do tempo de amamentação e a introdução dos alimentos transgênicos. Se você não vê relação desses últimos leia este post também.
A sensibilidade ao glúten, que era chamada de intolerância ao glúten há pouco tempo foi reconhecida como uma condição diferente da doença celíaca. Isso porque ela envolve outros tipos de respostas do nosso corpo. Pesquisadores da Universidade de Maryland confirmaram essa hipótese em 2011 e hoje alguns médicos já admitem essa diferença.
Na sensibilidade ao glúten não celíaca o sistema imunológico ataca diretamente as moléculas de glúten fazendo com que o corpo tenha reações diretas ao ataque. Por exemplo gerando inflamações dentro e fora do aparelho digestivo. Entretanto, não se sabe se esta sensibilidade pode vir a causar a doença celíaca no futuro.
Na doença autoimune celíaca o corpo não ataca o glúten diretamente, ele faz o próprio sistema imunológico (por isso é autoimune) atacar a camada de proteção do tecido que recobre o intestino. Essas batalhas constantes causam danos às vilosidades que são responsáveis pela absorção de nutrientes.
Uma forma simples de ver a diferença entre ambas é reparar que o celíaco, quando retira o glúten ganha peso, ou seja, fica no peso ideal. Porque finalmente o organismo conseguiu assimilar melhor os alimentos. No caso da sensibilidade ao glúten, quando a pessoa faz uma de eliminação do glúten ela emagrace, ou melhor, perde o inchaço característico da inflamação do organismo. Mas alguns estudos já estão verificando que pode ser qualquer das duas condições, ou seja, nada certo.
Como é um assunto recém descoberto nem todos os médicos sabem lidar com a diferença, nem reconhecer os sintomas. Os especialistas no assunto recomendam o exame de sangue para determinar se você é ou não celíaco. Entretanto, nem todos os exames são exatos também. Quando o exame dá negativo uma dieta totalmente sem glúten, nem comidas processadas é a melhor saída para ver se os sintomas desaparecem. Assim é possível ter uma ideia se o glúten é o não um problema.
ATENÇÃO
Todo o material escrito na seção ALERGIA tem somente a intenção de informar com referências. Você não deve de jeito algum deixar de conversar e comunicar seu médico sobre suas decisões de trocar ou parar de tomar qualquer remédio, suplemente ou começar a fazer qualquer tratamento. Por favor use o bom senso, faça sua própria pesquisa. Consulte seus especialistas quando resolver fazer alguma substituição que afete sua vida.
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