janeiro 13, 2014

Sacolas de plástico, de papel ou algodão.


Os ambientalistas continuam na busca de uma solução para as sacolas plásticas jogadas no lixo diariamente. Isso pode ajudar inclusive na redução do bolsão de lixo que, neste exato momento flutua no Oceano Pacífico junto com as águas contaminadas por Fukushima. 

Nos Estados Unidos, umas 110 cidades proíbem o uso das sacolas plásticas. Entre elas estão Los Angeles, San Francisco, Washington e Dallas. O mesmo número mostra a quantidade sacolinhas usadas por ano no país, 110 e seis zeros depois. Ou seja, 110 bilhões. No Brasil, dizem é em torno de 15 bilhões ao ano.

Agora as empresas americanas de plástico contratam cientístas para mostrar que o produto deles não é tão ruim assim. Ou pelo menos não é mais. Ou quando comparadas com as sacolas de papel. Hoje as sacolinhas gastam muito menos energia para serem fabricados e também podem ser biodegradáveis.

Este saco plástico foi feito com a tecnologia d2w que garante que ele não vai
ficar décadas parado ou flutuando no ambiente. Ele se decompõe na presença
de oxigênio, mas também pode ser reciclado na empresa. Leia mais sobre isso aqui.

Um precipitado pode achar estranho, mas a disputa americana é entre sacolas de plástico e de papel. Dizem que uma sacola de plástico comum é usada por 12 minutos e depois fica por mil anos jogada por ai, porque não se desintegra facilmente. Sacolas de papel gastam mais energia e matéria-prima para serem produzidas. São pouco ou quase nunca reutilizadas por aqui. Mas o problema é que elas fazem parte da cultura americana e a gente vê bem isso nos filmes e sitcoms. A compra sempre vem numa sacola de papel reciclado.


Por outro lado, uma sacola reutilizável de algodão deve ser usada 130 vezes para equivaler às de plástico no quesito custo de produção. Ou seja, indo ao mercado toda semana com uma sacola de algodão, são necessários 2 anos para economizar o equivalente à uma sacolinha de plástico. Por hora tudo bem, eu tenho umas 10 sacolas há anos no porta-malas do carro e pretendo continuar com elas.

Agora fez mais sentido o pensamento deles sobre fazer a sacola de plástico biodegradável e desistir de vez do papel?


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Isabela: designer, especialista em tecidos automotivos, estudou psicologia clínica, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso gosta de compartilhar as coisas interessantes que encontra pelo caminho.

2 comentários:

  1. Muito embora a sacola de algodão tenha um custo de produção muito maior isso não é nem de longe o mais importante. O foco deve ser no custo para o meio-ambiente a longo prazo.
    Uma sacola de plástico vai para os rios e causa entupimentos e com isso enchentes. Qual o custo disso?
    Uma sacola de plástico vai para o oceano, onde é consumida por peixes, tartarugas, golfinhos... Muitos morrem por isso. Qual o custo?
    Peixes que ingeriram esse plástico depois são consumidos por pessoas. Qual o custo disso?
    A conta não é simples, mas é possível de se fazer, só não do interesse dos fabricantes de sacolas de plástico.

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  2. As sacolas plásticas serão realmente o problema? O que é mais fácil: Banir as sacolas ou criar um sistema eficiente de coleta e reciclagem deste plástico? O plástico das sacolinha agora já pode ser transformado em diversos materiais, até mesmo óleo combustível. http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/me_gerais/2014/02/12/me_gerais_interna,412414/combustivel-feito-a-partir-do-plastico.shtml

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