outubro 21, 2013

Porque o futuro dos produtos ecológicos é incolor e inodoro.

Eu costuma pensar que verde era uma opção válida de cor para os produtos ecológicos naturais. Verde grama de uma manhã do verão brasileiro, das montanhas do sudeste ou das árvores, coqueiros de uma praia da Bahia e afins. No mesmo raciocínio um cheiro de frescor do orvalho nas plantas também ia bem. Azul seria um ecológico tecnológico com lembranças aquáticas e fragrância marítima.

Até que um dia deixei de lado o romantismo do século 19 e raciocinei em termos práticos do futuro que se apresenta. Falando sobre a da vida do produto, matéria prima, processo de produção e até mesmo da saúde em geral.

Então vamos lá, objetos coloridos precisam de corante que são químicos. Eles interferem na característica natural do produto da mesma maneira que as fragrâncias o fazem. Geram processos industriais que até podem ser inócuos à saúde, mas o fato não é uma regra.

No caso de produtos de limpeza, os que se mantém íntegros em suas cores pálidas e cheiros neutros não causam efeito negativo no ambiente (isso inclue a sua casa) e nem falam mal de ninguém. Se você entende o teor de naturalidade deles é ainda melhor (pra você!).


Sabão líquido para lavar roupa, sem essência, sem dioxano,
sem formaldeído, nem derivados do petróleo, tem ph neutro.
Produto de limpeza geral biodegradável e sem corantes.

Esses produtos usam solventes naturais, matéria prima natural e tem preço equivalente aos demais. Sem contar que economizam o dinheiro que o governo gastaria  (o seu dinheiro) com a despoluição de rios, matas e mananciais. Ou seja, o saldo é mais que positivo!

Conhece algum produto que tem essas qualidades?

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Isabela: designer, estudou psicologia clínica, especialista em tecidos automotivos, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso tem coisas interessantes para compartilhar.

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