outubro 12, 2013

A volta do orgulho em fazer um Made in USA

A volta do orgulho de produzir um MADE IN USA.

Em 2011 quando a sociedade americana dava sinal de superação da crise imobiliária de 2007, a maioria esmagadora dos produtos encontrados nas prateleiras era importado. Missão Impossível não era só um filme, mas a tarefa de comprar qualquer coisa que fosse Made in USA. Sério, até passavam na TV uns programas mostrando a difícil vida de quem boicotava produtos importados (especificamente os Chineses) e como essas pessoas viviam, ou não.

Lembro-me também de uma propaganda da msnbc com um homem passando no meio de pilhas de containers e falando da importação de bens de consumo de baixo preço. Para ele, aquele era um monumento ao desemprego americano.


Desde 2011 muito fio virou tecido e as tramas da indústria se fortaleceu novamente. Hoje, apesar das empresas ainda comprarem ou produzirem no exterior, é notável a queda das roupas chinesas nas araras, por exemplo. Vejo mais coisas do Egito, Bangladesh, Índia, Indonésia e até Estados Unidos. Quem diria!

Então aparece uma publicação do New York Times sobre a volta às suas raízes da indústria têxtil americana. Aqui mesmo, nas Carolinas do Sul e do Norte onde haviam as plantações de algodão do clássico E o Vento Levou. O texto do NYT é ótimo, mostra fábricas automatizadas e vazias, tem gráfico interativo, imagens bonitas e o sotaque Hillbilly (caipira do sul dos Estados Unidos). Aliás se você encontrar uma designer de óculos e blusa preta olhando um tecido ficando pronto na máquina... sou eu!

Mentira, mas é como se fosse, quando vou à fábrica, só que poliéster.

A Folha fez uma reportagem sobre a reportagem do NYT, que é um texto traduzido pra nóis q tem preguicinha di lê txt in inglês. Aqui ó.

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Isabela: designer, estudou psicologia clínica, especialista em tecidos automotivos, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso tem coisas interessantes para compartilhar.


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