Mimi and Eunice cartoon. |
Mais uma dúvida de alguém que preferiu não postar a pergunta sobre passivos-agressivos. Leia aqui o post anterior sobre o assunto que intimida pessoas.
"Muito bom o post e acredito que muitos compartilham o sentimento de conhecer pessoas que se encaixam bem na descrição.
"Muito bom o post e acredito que muitos compartilham o sentimento de conhecer pessoas que se encaixam bem na descrição.
Se possível, gostaria que você
complementasse o artigo com dicas de como colegas de trabalho (e não
necessariamente seus gestores diretos) poderiam abordar o tema, motivar tais
pessoas a refletir sobre suas ações e como elas poderiam melhorar a postura
profissional."
Minha resposta
Colaboradores passivo-agressivos podem vir a ser grandes desafios também para seus colegas, mas como percebeu eles são comuns hoje em dia, em todo lugar.
A principal dica é ser
assertivo, não “entrar no jogo” deles. Esse tipo de comportamento é reflexo do
medo de se expressar e por isso, para ajudar, você deve contribuir
para a criação de um ambiente onde é seguro falar.
A melhor maneira de
abordar o tema é se focar em fatos específicos, por exemplo, os atrasos. Você
deve dizer que ele está se atrasando com frequência para as reuniões ou na
entrega de relatórios. Pode ainda se oferecer para chamá-lo minutos antes,
desde que isso não te atrase também. Outro exemplo é quanto à dificuldade em
finalizar projetos, ajude na conexão e conclusão das ideias, mas não faça o
trabalho dele, nem deixe de fazer o seu. Sem colocá-lo em evidência, ajude-o a
reconhecer os pontos fortes que possui. Veja se ele possui habilidades
necessárias para a tarefa e se for o caso, ofereça um mini treinamento.
Fale quando for
necessário, seja firme quando precisar, mas nunca agressivo. Se perceber, no
colega sentimentos como frustração, mas mesmo assim ouvir “não é nada”, informe
o que percebeu e recomende que não reprima o que sente. Afinal, pensando bem,
se ele ainda está na empresa, desde que não seja pura inércia da instituição,
deve ter mérito.
Boa sorte!
--
Isabela: designer, estudou psicologia clínica, especialista em tecidos automotivos, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso tem coisas interessantes para compartilhar.
Isabela: designer, estudou psicologia clínica, especialista em tecidos automotivos, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso tem coisas interessantes para compartilhar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Leave your comments here.