Mimi e Eunice cartoons. |
Existem homens e mulheres com esse comportamento. Para quem trabalha com um colega passivo-agressivo, os dias são como pesadelos onde você tenta fugir de algo que não sabe o que é. Nas reuniões é difícil acreditar no que ouve e nas outras situações você se irrita ou se sente passado pra trás. Quando menos espera, o desespero virou um sentimento comum.
Nestas horas, é bom saber que: usar a indiferença ou silêncio funciona, por um tempo, até você precisar interagir novamente com essa pessoa. Saiba que fazer com ela o que ela faz com você é chamar para um confronto direto. Isso é perigoso e o caminho mais curto para a sua loucura.
Se este colega omite informações, acusa, agride, mas consegue fazer as tarefas e atingir as metas, ajudar é uma boa opção. Principalmente se você quer ou precisa continuar na empresa.
Esse tipo de comportamento foi aprendido pelo seu colega na infância. Acontece por causa do medo de se expressar abertamente, por isso a pessoa espera que você entenda os sinais que ela está emitindo. Quando ela fecha as gavetas com força fazendo barulho, quer mostrar, por exemplo que está com raiva porque o chefe pediu para fazer algo que ela não gosta.
Se você decodificar essa mensagem sem perguntar o que se passa ou se oferecer para fazer a tarefa, está “entrando no jogo”. Ao invés de falar e pedir para você fazer algo, ela usou “indiretas” para conseguir o que queria. Este é um dos motivos pelos quais os passivos-agressivos são conhecidos por manipular os outros.
Na família dessa pessoa as situações de conflito eram tratadas desta maneira e esse colega aprendeu a “pedir” sem falar. Na vida adulta ele continua agindo como se fosse proibido falar sobre assuntos desagradáveis.
Para ajudar, você deve contribuir para a criação de um ambiente onde é seguro falar.
A melhor maneira de agir no exemplo acima é falar que notou que ela está fazendo barulhos e perguntar o porquê, sem entrar no jogo de adivinhação. Se ela falar o motivo, sugira que ela converse com quem a deixou com raiva. Se ouvir um “não é nada”, mas perceber um rancor na voz, informe o que percebeu e recomende que ela não reprima o que sente.
Se ainda assim ela não quiser falar, não tente desvendar a situação. Continue fazendo suas tarefas. Se puder, fique longe um tempo. Deixe essa pessoa com a própria raiva, não se aproprie do que não é seu.
Quer ver o primeiro post sobre o assunto? Clique aqui e leia sobre Uma atitude negativista no trabalho.
Cartoon Mimi and Eunice ♡2010 by Nina Paley. Copying is an act of love. Please copy and share.
Escrito por Isabela, publicado no blog R|R Gestão de Pessoas em novembro de 2012.
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