Desenho de um guarda-mirim da biodiversidade que gosta de fazer pontinhos para a gente ligar. |
De vez em quando um evento de cunho ecológico chama a atenção das pessoas na cidade. Pode ser uma simples palestra, mas há de mobilizar um contingente de interessados em resolver pequenos-grandes problemas da atualidade. Lixo é uma preocupação constante. Onde colocar o sofá velho, a televisão estragada sem peça de reposição no mercado. Fogão, geladeira, guarda roupa etc. pessoas que tem desses objetos em casa sem saber como dar-lhe um fim... Acabam pagando alguém para levá-lo embora. Nem sempre recicláveis totalmente, alguns ficam perdidos na paisagem entorno da cidade. Viajando pelas estradas vicinais, podemos detectar uma poltrona à sombra de frondosa árvore, uma máquina de lavar próxima a um mata-burro, aparelho de som jogado à margem de certo ribeirão mau cheiroso por servir de lixeira ambulante para todo tipo de dejeto orgânico ou não.
“Aceita-se entulho” é uma placa maravilhosa para quem está reformando seu imóvel. Só não se sabe se aquele novo aterro aproveitado do lixo alheio teria sido autorizado ou ainda assim seria composto de materiais não poluidores de lençol freático, por exemplo.
Está cada vez mais difícil plantar pomares e hortas no meio urbano. O que fazer com as folhas e galhos secos se não pode queimá-los? Capinar, ensacar e colocar para a coleta de lixo orgânico é uma possibilidade. É trabalhoso e caro, mas possível. Torná-los terra orgânica vem a ser outra idéia viável. O ideal seria ter um local apropriado para esse descarte também. Firmas que fazem limpeza de jardins tem onde colocar os restos da vegetação. Afinal ainda podem servir de alimento para animais; adubo, ou combustível para fornalhas.
Educar é preciso!
Assim estão acontecendo parcerias interessantes para divulgar as maneiras de proteção ao meio ambiente. Utilizando diversificados meios de comunicação, momentos coletivos ou da população reunida, salas de aula das mais diversas, instrutores populares, eventos específicos, lá estão todos os tipos de aprendizes e em quaisquer idades, reaprendendo a cuidar do meio em que vivem e do qual fazem parte!
Formar Guardas Mirim da Biodiversidade é o alvo de um grupo da Polícia Militar de Minas Gerais que esteve em visita à nossa cidade recentemente. Trouxeram animais empalhados como: lobo guará, tamanduá, mão pelada, veado campeiro, ema e aves diversas para que as crianças conhecessem, pudessem fotografar e até alisar seu pelo ou plumagem: _ Ver de perto, com as mãos, como se diz por aqui.
Então, através de teatro, música, adivinhas, anedotas e muita brincadeira, guardiões adultos formaram os “guardiões mirins” que vestiram a camisa, e empunhando certificados, saíram cheios de atitudes corretas para com o nosso planeta!
Acho que você vai gostar de ler outros Contos da Beth, aqui.
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Eduardo está com sete anos e aprendeu a ler para rir das histórias da Turma da Mônica por ele mesmo. Tem aulas de inglês para viajar pelo mundo, ver a neve caindo pela janela tomando chocolate quente e comendo cookies. Escreve e desenha para o blog nas horas vagas - com autorização da mãe.
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