Dando continuidade ao relato dos carros,
que rodaram pela minha existência, ou da minha vida acrescida de carros chego à
saída do túnel diante do Fiat.
E
faça-se o FIAT!
Existia
certa desconfiança quanto às placas eletrônicas do seu mecanismo em forma da
seguinte dúvida:
_Como agir se o carro apresentar problema numa
viagem com a família?
Ficar parado na estrada? Com o volks tínhamos aprendido a
quilometragem sem água. Agora teríamos de aprender a não tentar trocar peça
sozinho ou parar para ajustar “a
rebimboca da parafuseta”. Uma questão de seguir as normas e dar tempo ao
tempo da adaptação.
Assim a família adquiriu o primeiro Fiat, o
segundo e... não saiu mais.
Por isso mesmo os episódios curiosos são
muitos o que me obriga a escolher só um. Do Uno!
Viajando da localidade da sua residência
no interior das Minas Gerais, Lucas (não Lux) aceitou levar uns presentinhos de
alguns parentes para outros. E lá se foram para a capital...
Ao descarregar o porta malas perguntou à
tia onde colocar a encomenda, ao que ela apontou o sofá da sala do apê. O
motorista então foi trazendo da garagem do prédio, pelo elevador, em cinco idas
e vindas: mandioca, chuchu, milho verde, lima, laranja, doce de limão,
rocambole, geléia, pernil, linguiça e as enormes folhas de taioba que não
deveriam amassar!
Sofá abarrotado chega, ao mesmo instante do
serviço o tio, que exclama:
_Não sabia que você meu sobrinho havia comprado
caminhão!
_Realmente gente, aquilo parecia uma feira
livre. Graças à versatilidade do Uninho Fiat, e honra seja dada ao mérito do
Lucas em dispor cada saca, cesta, sacola, caixa e tapeuér direitinho no porta mala e no banco traseiro!
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