Vi na vitrine da padaria umas embalagens bem chamativas de uns biscoitinhos de dar água na boca: ervas finas; alho; queijo, e outros sabores. Todos sem glúten; alguns sem lactose, tendo como ingrediente principal o polvilho estavam bem de acordo com a mesa caprichada, que eu prepararia logo mais: o café das visitas daquele dia especial!
Escolhi a dedo. Peguei também brevidades, sequilhos e sucos de frutas. O café, da manhã ou da tarde continua se chamando “Café” mesmo que a bebida que lhe deu o nome nem seja a principal.
E o biscoitinho de polvilho? Este é o nome genérico dele. Em cada lugar ele ganha um apelido diferente. Pode ser “biscoito de pipoca” (?), ”de vento”, “seca cuspe” ou qualquer outro cognome, mas a receita básica continua a mesma:
- Polvilho, óleo, água, ovo e sal.
As variações são tantas quanto pudermos imaginar. Afinal, pós apropriação da receita original da roça onde se planta mandioca e se faz o polvilho; a desapropriação da sua essência que é ser alimento não industrializado, bem caseiro mesmo, nos restava fazê-lo reconhecível por uma clientela urbana. Agora está para qualquer paladar. Do mais simples ao mais exigente. Embaladinho em porções de lanche individual a ser carregado para o local de trabalho, facilita bastante.
E aqui no interior das Minas Gerais, acordo e vou até a padaria mais próxima para comprar BISCOITÃO (também de polvilho) que tem hora certa para sair do forno e esgota em seguida. Se me atraso um pouco, já não tem mais. Acho que o padeiro não faz um tantão porque não faria mais nada. Nem massa de pão ele amassaria! E a padaria não haveria de ter pão?
- É ruim hem?
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