setembro 30, 2013

Biscoito Italiano, um charme de embalagem.

Um fio de azeite de oliva escorrendo pelos biscoitos.
Está pensando que somente os japoneses fazem produtos com detalhes inusitados e inteligentes? Então veja que linda essa embalagem de biscoito italiano. Biscotti dolci all'olio, biscoito doce ao azeite de oliva extra virgemO lacre da embalagem não é mesmo um charme? Nem deu vontade de abrir... mas a curiosidade foi muita.







Sem ovos, sem leite, sem gorduras animais.




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Isabela: designer, estudou psicologia clínica, especialista em tecidos automotivos, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso tem coisas interessantes para compartilhar.

setembro 29, 2013

Sete de setembro nos States.

Que tal?

Um breakfast natural com leite de amêndoa, ou de coco, café descafeinado, pão 12 grãos com manteiga de azeite e canola?

Um punhadinho de cranberry no intervalo entre uma e outra refeição?

E o cardápio do almoço composto de arroz integral, verduras cruas ou pouco cozidas, proteína texturizada de soja ao molho de tomate com cogumelo orgânico baby?

Lanche de suco de clorofila ou de aloe vera servido com barrinha de cereais?

Chá verde acompanhado de algumas gramas de biscoito integral com gergelim na hora de dormir?

Querendo variar há muitas opções. Para os intervalos, viagens ou momentos no trânsito existem os chips de milho, quiabo, algas dentre outros bem saudáveis.

Entretanto como esquecer os pop cakes: “morte pelo chocolate”, “veludo vermelho” ou o “samoa” feito com coco queimado e coberto de chocolate branco?

Como não provar o sorvete belga e o de iogurte? Quem resistirá aos bombons Godiva expostos na vitrine do shopping?

Oito de setembro em Nova York

Há outras sugestões válidas de cardápios saudáveis para os que se exercitam gastando mais energias:

De manhã, desjejum no quarto com direito a banana madura, maçã bem grande e vermelha, um biscoito de farinha de arroz com gergelim, muffin de blueberry ou uma fatia de bolo inglês sabor limão. Chocolate quente ou café expresso ajudando a umedecer.

Durante os passeios turísticos pela cidade de New York, barrinhas energéticas de cereais com sabores a escolha do freguês, muita água.

Se estiver no Harlem em horário de almoço: salada Ceasar com bastante alface, pedaços de queijo e croutons; sanduíche de pão integral, bem recheado. Frutas secas de combustível para caminhar mais um tanto. Peras maduras e fresquinhas para matar a sede.

Depois da caminhada pelo Central Park, pausa para provar o popular pretzel antes de entrar no museu de história natural. Para o lanche da tarde, o cardápio do Soho é recomendado pelas opções apresentadas em saladas, carnes, massas, ou pratos orientais. Apostei na encillada de legumes, e foi ótima escolha!

E à noite, se bater mais fome, logo ali tem uma pizzaria italiana, bem “Famiglia”, onde uma simples pizza de queijo pode ser deliciosa!   

Tudo fotografado, documentado, para ninguém duvidar.






































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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

setembro 28, 2013

Notícias do Brasil que você viu no facebook, mas não teve tempo de juntar as peças.

Vou começar com uma montagem que diz muito do motivo desse fuzuê que estão fazendo em cima da espionagem americana.

Tática antiga, muito usada nas terras estrangeiras (EUA) para desviar a atenção de um inimigo interno. Simples! Encontre (ou invente, tanto faz) um inimigo externo que as pessoas esquecem do interno. Agora o troco, ou seja, devolver a atenção mundial para o "país do futuro", vai vir de outro país e numa reportagem pessimista (e real) sobre o Brasil, economia, política e algo mais.

- A revista é a The Economist. E se preferir pode assistir aqui o vídeo com comentários de Michael Reid e Helen Joyce aqui. Começam falando sobre como o Brasil decolava alguns anos atrás e agora parece que desperdiçou o momento.

- No texto da Folha de São Paulo, a reportagem dos gringos ficou bem mastigada resumida. Entitulada como então o Brasil estragou tudo?

- Outros noticiários falam que o país "se perdeu" ou "teve um voo de galinha" porque o phrasal verb blow out que está na revista não tem tradução descente em português. É possível entender a ideia se você olhar a capa da revista. É o movimento de um balão cheio, que não foi fechado direito, faz ao se esvaziar numa tragetória aleatória no ar. Murchando e caindo numa cena dramática.


The Economist novembro de 2009 e outubro de 2013

[[Abre colchetes... um comentário de dezaini sobre a arte da capa.
Já falei que americanos não sabem nada de outros países e isso inclue o Brasil. Então vi a que Inglaterra também não, pois capa de 1999 e tive vontade de comprar a última só para ter a trilogia em casa.

The Economist de Janeiro de 1999

Também vou confessar que me senti dentro da reunião de fechamento dessa última edição.

O gerente fala:  _Boss, I have no idea what cover we should do on the next issue...
Diretor inspira: _Is it about Brazil? What about Rio?
Ilustrador finaliza: _Why we don't use the "big statue"?
E todos juntos, sorrindo: _Great idea. Let's do it!

Voltando ao que interessa, fecha colchetes]]

Outras reportagens sobre o Brasil foram estas ai.

- Um cartoon bem humorado do Kal sobre a Dilma pedindo para desligarem as escutas, mas só depois dela terminar de ler as datas disponíveis para a próxima viagem. Ainda zoa com o fato de não haver a mínima condição para uma autonomia no setor virtual em menos de... muitos anos, muitos dinheiros, muito trabalho, etc.

Legal mesmo é a Dilma falando com a flor. Cartoon do Kal, clique para beber da fonte.

- Conteúdo do New York Times onde Oliver Stuenkel (assistente de um professor da GV) fala sobre quem tem mais a perder nessa situação inconveniente de espionagem. Ele explica em detalhes porque os Estados Unidos tem mais a perder, a curto prazo. Um provável cancelamento da venda de aviões para defesa e perda de negociações em outros setores como energia e telecomunicações. Até arrisca um palpite sobre uma possível influência da presidenta na atitude de outros países como México. Ele soou muito patriota e um tanto otimista, mas cauteloso, afinal é brasileiro. Sabe do que não somos capazes.

A longo prazo me parece que só o povo brasileiro perde, pelo motivo psicológico citado lá em cima. Desviaram o foco do que era importante, as reformas internas que o Braziu-ziu precisa fazer.  Também pelo motivo filosófico abaixo.


- Num jornal chamado Miami Herald onde Carlos Alberto Montaner faz uma análise linear e simples sob o título por que espionamos o Brasil? Pura causalidade explicada pelas opções que a pátria amada idolatrada salve, saaaalve faz ao se aliar a países ou pessoas inimigas dos Estados Unidos. Exemplos: governos ditatorias da Venezuela, Síria e Líbia. Não acha suficiente? Diz que tem um tal investimento brasileiro de 1 bilhão de dólares num porto perto de Havana, Cuba. Sem contar a permissividade com a corrupção e a droga (boliviana) que passa pelo território brasileiro  (e fica também).

Ou seja, o Brasil, além de ser uma terra onde suborno é virtude, é um país que só tem amigo bacana (#sarcasmo). É quase um adolescente indisciplinado que anda com os drogados da escola e acha um absurdo estar na mira da inspetora. 

Ah, fala sério... e volta pra aula de filosofia!




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Isabela: designer, estudou psicologia clínica, especialista em tecidos automotivos, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso tem coisas interessantes para compartilhar.