setembro 03, 2013

Mercado de Luxo no Brasil, gastando sem dó


© Andres Rodriguez | Dreamstime Stock Photos

O brasileiro prefere estilo casual mesmo quando se trata de produtos de luxo. Concluiu David Sadigh, o CEO de um grupo que estuda o mercado de luxo no mundo após uma pesquisa sobre o comportamento do consumidor brasileiro.

Alguns números deste mercado são: 12 bilhões de dólares gastos em 2012, crescimento de 24% entre 2011 e 2012, crescimento de 25% nos próximos 5 anos. Marcas como Lacoste e Calvin Klein estão na lista das queridinhas pelo brasileiro e tem a ver com o estilo mais despojado. Das 7 primeiras marcas da lista, 6 produzem carros como BMW, Audi e Ferrari. David diz que não vê surpresa nisso, mas na terceira posição, sim. A marca de cosméticos MAC. Mas só espanta quem não conhece a história de amor entre os brasileiros... correção, as brasileiras e a indústria da beleza.

Um ponto intrigante da entrevista é quando ele explica sobre mercados que ganham mais dinheiro se tornando atraentes para as marcas de luxo porque as pessoas querem mostrar que ganham mais dinheiro. Ok, eu entendo isso. Mas ele continua: "O Brasil não sofreu nenhuma guerra, (tudo certo até aqui) o clima é maravilhoso (confere) e eles não precisam economizar dinheiro (ahn??)". Agora eu pergunto, de onde tiraram a história que o brasileiro não precisa economizar? Se o brasileiro não o faz, deveria! E isso não quer dizer que não precisa.

© Johanna Goodyear | Dreamstime Stock Photos

Ele segue falando: "No final das contas, eles gostam de gastar, de celebrar e de fazer festa". Neste caso, nem posso falar o contrário, é o que tenho visto na maioria das vezes.

Mas eu ainda vou desenvolver melhor esse raciocínio do brasileiro ser rico, porque já ouvi várias vezes, de muitos americanos que já conhecem o Brasil. A conversa é mais ou menos assim:

- (eu) No Brasil isso custa muito caro - falando sobre qualquer coisa.
- Isso porque vocês brasileiros são ricos!
- (eu) Como assim? Por que?
- Porque vocês conseguem pagar esses preços altos.

Então eu não sei o que responder, se alguém tiver uma ideia comente aí.

A entrevista completa está aqui.


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Isabela: designer, estudou psicologia clínica, especialista em tecidos automotivos, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso tem coisas interessantes para compartilhar.

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