A POMBA DO AR II
_ Ainda hoje ouvi cantando a pomba do ar
Zezinho...
_ Preocupa não Zuzinho. Enquanto é Deus que
está querendo, ‘ta muito bom. Já pensou se fosse o maligno?
A POMBA DO AR III
_ Hoje a pomba do ar cantou no alto da
palmeira do meu terreiro. Tive medo e peguei a espingardinha pra acertar a
agourenta.
_ Acertou?
_ Sei lá! Estou abrindo os olhos, aqui e
agora amigo.
_ Muito prazer em conhecê-lo. Para os
amigos chegados eu sou Pedrinho. Na Terra dizem que tenho o título de São.
--
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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