setembro 13, 2013

Lista de coisas que a gente só aprende depois que já errou feio na vida.

Uma lista de 7 coisas que quase ninguém mais ensina. Se tentam ensinar, ou somos novos demais para entender, ou confiantes demais para prestar atenção. Ou seja, provavelmente este post só vai fazer sentido para os que já chegaram às mesmas conclusões aqui escritas. E por isso não vai servir para muitos, mas esses pequenos detalhes fazem toda a diferença na vida, no amor e no convívio com os outros.

É uma pena que só se aprenda quando é tarde demais, mas vamos lá.

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1. Mantenha sua rede de contatos ativa.
Essa não é nova, mas li que a baixa interação social tem o mesmo efeito que fumar 15 cigarros por dia. Para aqueles com toneladas de contatos no feicibuqui, fiquem sabendo que a internet só conta como meio convívio social. Nos trabalhos científicos, não ter amigos tem o mesmo efeito que ser obeso ou não fazer exercícios e a pessoa vai viver menos por isso.


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2. Tire fotos, registre sua caminhada por esse planeta.
Principalmente na adolescência as fotos são escassas, quando não são inexistentes. Mas depois de alguns anos é o máximo quando um colega posta uma fotinha das antigas Tumblr. Então, mesmo que você esteja com um corte de cabelo horrível, um namorado chato ou se sentindo um pouco inchada (nunca diga gorda), deixe-se fotografar. No futuro você vai gostar até mesmo da sua falta de bom gosto.


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3. Superproteção não cria auto-confiança!
Sim, esse tópico é para as mães de plantão. Auto-confiança torna as pessoas mais centradas emocionalmente. Observando como as americanas tratam os filhos entende-se melhor o que isso quer dizer. Pais brasileiros são o que expliquei no texto micromanagerscontrolam ao extremo assuntos desnecessários. Acredito que a falta de dinheiro contribua, mas não parece ser só isso.

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4. Você não vai conseguir mudar ninguém, então mude você!
Pode ser que você inspire pessoas a deixar de fazer algo ou começarem a fazer algo. Pessoas muito legais e inteligentes tem esse poder. Mas, não, você não muda ninguém! A melhor dica no caso de conflitos familiares (entre adultos*) é tentar resolver o problema, não a pessoa. Me lembra o que ouvi na faculdade de psicologia; a porta que existe aqui (na cabeça) só abre pelo lado de dentro.

*Se você é mãe, sim, você consegue mudar muita coisa em seu pimpolho, por favor, nunca se abstenha de educá-lo.

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5. Os opostos se atraem, mas não se suportam por muito tempo.
Se você leu o 4 e ainda acha que pode mudar alguém... o 5 é para você. A verdade é que escolhendo alguém com valores, ideias, religião e situação financeira próxima da sua aumentam as chances de um convívio melhor e por mais tempo. Essa é uma das dicas de ouro dos casais em que comemoram bodas (qualquer uma delas). Pequenas diferenças, ok, mas em geral, procure por grandes semelhanças e suas chances de felicidade aumentarão.

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6. Quem gosta, dá sinais do que sente.
Essa é basicamente para o público feminino, mas encaixa em qualquer gênero. Se um cara dá sinais que não quer ficar com você... é porque não vai ficar com você. Simples assim, mas o auto-engano feminino vai dizer: mas láááá no fuuundo ele quer, mas é tímido, trabalha demais, bla bla. E as mocinhas inteligentes vão concluir que: se tudo neste ser humano é assim tããão profundo... só pode ser um tipo beeem difícil. Pergunta: é isso que você quer?

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7. Paixão acaba, mas o amor continua.
A paixão pode durar uns anos, até um ano e meio, é o dizem os especialistas. Mas o amor vem bem depois, quando somos capazes de ver os defeitos da pessoa e, ainda assim, decidimos ficar com ela. Ah, fala a verdade, isso não é tudo?

- As fotos são do catálogo da Bludot, uma fábrica de móveis de Minessota. Super legal! Baixe aqui.
- A lista é da revista Psychology Today + umas ideias próprias.


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Isabela: designer, estudou psicologia clínica, especialista em tecidos automotivos, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso tem coisas interessantes para compartilhar.

2 comentários:

  1. Muito bom esse post Bela! Beijocas, Dani Mello

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  2. Anônimo1/1/14 11:13

    Gostei. Nesses termos fica tão fácil resolver... Mas terminar relacionamento afetivo quando é só um lado que percebeu o barco afundando... exige muita mais atitude do que se pensa.

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