Esqueça os tradicionais sintomas da doença celíaca como falou Dr. Alessio Fasano num vídeo que eu traduzi aqui. Agora um novo estudo que durou 15 anos e acompanhou 770 pacientes publicou seus achados no Jornal BMC Gastroenterology.
No estudo realizado no Hospital da cidade de Bolonha na Itália 97% dos pacientes tinham anticorpos IgA e anti-TG2 positivos, mas somente 79% apresentavam sintomas. O grupo era constituído de 3,5 mulheres para cada homem, com média de idade de 36 anos. Outro dado interessante é que somente 41,2% dos 770 pacientes foram diagnosticados nos primeiros 10 anos, ou seja, a doença só se manifestou no restante do grupo nos últimos 5 anos do estudo.
O resumo está ao lado para você comparar e traduzido aqui.
1. Perda óssea ou osteopenia em 52% dos pacientes
2. Anemia 34%
3. Problemas no fígado 29%
4. Diarréia 27%
5. Inchaço 20%
6. Aftas 18%
7. Síndrome do Intestino Irritável - SII 15%
8. Constipação 13%
9. Refluxo ácido 12%
10. Abortos expontâneos 12%
Os pesquisadores perceberam que 2/3 dos pacientes não tinham nenhum dos sintomas clássicos da doença celíaca. Alguns dos sintomas intestinais mais comum são inchaço, aftas, SII, constipação e refluxo. Mais comum ainda são os sintomas que ocorrem fora do trato intestinal como osteoporose, anemia, abortos, problemas no fígado, alergias, dores de cabeça, dores musculares e uma grande variedade de doenças autoimunes incluindo hipotireoidismo, dermatite hiperforme (problema na pele) e diabetes tipo 1.
Doença Celíaca não-reativa à dieta sem glúten
Um achado interessante do estudo diz que 85% seguia uma dieta sem glúten sendo que o resultado foi bom em 79% deles, ou seja 140 pacientes, mesmo seguindo a dieta não tinham boa recuperação. Esses casos são considerados não-reativos, não reajem à dieta e os motivos foram devido à uma dieta mal feita 40%, SII 20%, refluxo 15%, intolerância à lactose 12%, crescimento exagerado de bactérias 9% ou complicações como câncer 4%.
O estudo conclue que a doença celíaca se alterou com o passar dos anos, aumentaram o número de sintomas não clássicos e subclínicos.
Referência:
No estudo realizado no Hospital da cidade de Bolonha na Itália 97% dos pacientes tinham anticorpos IgA e anti-TG2 positivos, mas somente 79% apresentavam sintomas. O grupo era constituído de 3,5 mulheres para cada homem, com média de idade de 36 anos. Outro dado interessante é que somente 41,2% dos 770 pacientes foram diagnosticados nos primeiros 10 anos, ou seja, a doença só se manifestou no restante do grupo nos últimos 5 anos do estudo.
O resumo está ao lado para você comparar e traduzido aqui.
1. Perda óssea ou osteopenia em 52% dos pacientes
2. Anemia 34%
3. Problemas no fígado 29%
4. Diarréia 27%
5. Inchaço 20%
6. Aftas 18%
7. Síndrome do Intestino Irritável - SII 15%
8. Constipação 13%
9. Refluxo ácido 12%
10. Abortos expontâneos 12%
Os pesquisadores perceberam que 2/3 dos pacientes não tinham nenhum dos sintomas clássicos da doença celíaca. Alguns dos sintomas intestinais mais comum são inchaço, aftas, SII, constipação e refluxo. Mais comum ainda são os sintomas que ocorrem fora do trato intestinal como osteoporose, anemia, abortos, problemas no fígado, alergias, dores de cabeça, dores musculares e uma grande variedade de doenças autoimunes incluindo hipotireoidismo, dermatite hiperforme (problema na pele) e diabetes tipo 1.
Doença Celíaca não-reativa à dieta sem glúten
Um achado interessante do estudo diz que 85% seguia uma dieta sem glúten sendo que o resultado foi bom em 79% deles, ou seja 140 pacientes, mesmo seguindo a dieta não tinham boa recuperação. Esses casos são considerados não-reativos, não reajem à dieta e os motivos foram devido à uma dieta mal feita 40%, SII 20%, refluxo 15%, intolerância à lactose 12%, crescimento exagerado de bactérias 9% ou complicações como câncer 4%.
O estudo conclue que a doença celíaca se alterou com o passar dos anos, aumentaram o número de sintomas não clássicos e subclínicos.
Umberto Volta, Giacomo Caio, Vincenzo, Stanghellini, and Roberto De Giorgio. The changing clinical profile of celiac disease: a 15-year experience (1998-2012) in an Italian referral center. BMC Gastroenterology 2014, 14:194
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Isabela: designer, especialista em tecidos automotivos, estudou psicologia clínica, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso gosta de compartilhar as coisas interessantes que encontra pelo caminho.
ATENÇÃO
Todo o material escrito na seção ALERGIA tem somente a inteção de informar com referências. Você não deve de jeito algum deixar de conversar e comunicar seu médico sobre suas decisões de trocar ou parar de tomar qualquer remédio, suplemente ou começar a fazer qualquer tratamento. Por favor use o bom senso, faça sua própria pesquisa. Consulte seus especialistas quando resolver fazer alguma substituição que afete sua vida.
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Todo o material escrito na seção ALERGIA tem somente a inteção de informar com referências. Você não deve de jeito algum deixar de conversar e comunicar seu médico sobre suas decisões de trocar ou parar de tomar qualquer remédio, suplemente ou começar a fazer qualquer tratamento. Por favor use o bom senso, faça sua própria pesquisa. Consulte seus especialistas quando resolver fazer alguma substituição que afete sua vida.
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