janeiro 29, 2016

Vai dar samba

Por Elisabeth Santos

Foto: Ramon Marques

Reúnem-se boêmios na batucada dos temas que “vão dar samba” e num repente alguém foge do que foi combinado e nasce o melhor, o mais popular, inesperado, original dos sambas!

Não tem receita mesmo. Estar aberto a novidades assim surgidas é o primeiro passo da busca inspiradora. O segundo seria a receptividade da roda ali formada. As ideias brotam, as notas musicais sequenciam naturalmente, os arranjos nascem com, ou sem ajudas e dessa parceria ilimitada surge o que todo mundo ouvirá em breve.

Ouvirá, cantará ou dançará, não importa como pegou se virou sucesso. Sucesso, não raro, faz deslanchar carreiras artísticas.

Hoje eu queria compor o samba da crioula doida ou, melhor dizendo “o samba da afro-descendente com problemas mentais”. Vou embolar assuntos, mexer com a imaginação, soltar as rédeas da criatividade, esquecer a censura interna que fica a policiar-me o tempo todo. É um tal de “menina de família não diz certas coisas”, “refaça a frase para que tal segmento não se sinta ofendido”, “repense o significado dessa palavra”, “olha a censura”, detalhes sem fim.

Colocando tudo isso na balança do bom senso, haveria de sair o Samba de Meia Nota Só.

Não terminarei este texto sem revelar minha “quase” inspiração musical:

“Luis Inácio falou, Luis Inácio avisou”, Luis Inácio foi cabal: são muitos os ladrões lesando o tesouro nacional!

 Então “Que país é esse?”

 Já sei “Esse pode ser o país de qualquer um, mas não é com certeza o meu país.”

 Será que “Vou-me embora pra Passárgada...”?

 Ou grito “Jesus Cristo eu estou aqui!”

............................................................................................................................................

Acho que vão multar-me por plágio, então é melhor ficar quieta. Parece que tudo já foi 

dito, cantado, dançado, mais que avisado.




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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

janeiro 27, 2016

Posso levar comida para os Estados Unidos? Continuação...

O primeiro post da série está aqui e vou dizer que vale a pena ler tudinho, viu?!

Esse bilhete estava na mala menos provável... uma com vários livros!
Nos dias de hoje quem compra livros? É mesmo coisa para se desconfiar... haha

Então vamos ao segundo round dessa jornada... as palavras-chave estão em negrito.

O que marcar no tal papel azul que entregam para a gente dentro do avião é uma pergunta comum. Então dessa última vez eu resolvi fotografar como eu fiz e prestar atenção no agente de imigração. Como alerta vou dizer que existe uma multa de 10 mil dólares e punição para quem não declara o que está trazendo, "You must declare all food products.  Failure to declare food products can result in up to $10,000 in fines and penalties." Leia a quinta frase dessa página aqui.

Ainda na entrada, quando mostramos o passaporte com o visto, o agente perguntou se estava trazendo plantas, insetos ou carne. Falei que não, mas que trazia queijo. Tudo bem, ele balançou a cabeça. Sim! Estava trazendo um pedaço de queijo de Minas. Coisa inusitada para uma mineira, não é mesmo?!

Também tinha feijão, paçoquitas, chocolate, azeite de oliva, farinha, barrinha e alguns biscoitinhos. Tudo para consumo próprio, ou seja, pouca coisa, 2 ou 3 de cada.

Para variar eu tinha uma fruta na bolsa e novamente havia esquecido dela. Detalhe, eu sempre tenho uma maçã comigo. Até minha colega de trabalho já reparou isso! Mas não é sempre a mesma fruta, hahaha. Uma maçã por dia deixa você longe dos médicos (one apple per day, keep the doctor away) dizem os americanos e eu tenho seguido a expressão direitinho.

Comida não pode trazer! Isso quer dizer comida tipo arroz cozido, feijão refogado, carne ou ovo frito. Tudo que esteja pronto para consumo imediato e fora do pacote industrial não pode. Coisas que precisam ser processadas podem entrar, por exemplo, polvilho. Sempre observando a quantidade. Nada de trazer uma mala cheia de sacos de polvilho, okay?!

Embalagens tipo saquinhos de plástico é sempre melhor. Já pensou uma mala cheia de latas de Nescau? Super pesado! Sempre melhor que as embalagens seja as originais ao invés de abrir os sacos e tirar (ou colocar) um tanto, por exemplo.

Produtos caseiros são mais complicados, mas desde que sejam permitidos e bem embalados, tudo bem. Coloque em saquinhos tipo ziploc tire o excesso de ar e vai fundo.

Líquidos tipo guaraná. Ah, o nosso guaraná... Pode trazer, mas é melhor que seja em garrafa plástica pet. Não sei porque, mas eu acho que as latas são mais complicadas.

Sementes, sementes de guaraná, são proibidas porque os países tentam ficar longe de plantas e animais que não são próprios do local. Sabe a história caramujos gigantes africanos (escargots) que foram importadas para o Brasil nos anos 2000 e viraram praga? É isso que eles tentam evitar. No caso de querer trazer feijão (eu mesma!) esteja preparada para ter a mala aberta, porque  no raio X ele se parece com milho. Milho não pode porque os EUA são grandes produtores e não querem pragas alheias nas plantações dels. Compreensível, eu acho. Semente tostada e embalada até pode, castanha de baru por exemplo. Afinal ela perde a capacidade de brotar depois de tostada.

Outras coisas você encontra aquifácil, fácil! Muita coisa vai estar na seção de comidas internacionais do Walmart, por exemplo. Leite condensado, feijão (mas é meio duro, eu acho velho).

Será que vão confundir farinha com droga, pensam alguns. Não! Elas tem cheiro diferente, pessoal. O visual não ajuda muito nesse caso, então o raio X vai acusar um pacote de farináceo, mas os sniff dogs (cães farejadores) são bem treinados nisso.

Sensibilidades alimentares estão ficando cada vez mais comuns e para isso lá vai mais uma dica de ouro. Chegue na cidade que vai visitar e vá direto num mercado tipo Whole Foods ou Fresh Market. Lá você vai encontrar o paraíso dos celíacos, alérgicos, doentes, sensíveis e tudo mais que é pereba digestiva. Falo sério! São produtos especiais, mas vou dizer que... por causa da inflação no Brasil tudo é tão caro que na conversão, mesmo com o tão Real baixo (1 para 4 hoje), dá na mesma. Sério! Exemplo, chocolate sem lactose, sem glúten, sem dextrose no Brasil é super difícil de achar e custa uns 20 reais a barra de 80g; nos EUA o mesmo tipo de chocolate (não a mesma marca, neh?) custa uns 4,90 dólares. Viu? Deu na mesma e você experimenta um produto diferente =D já que nesse tipo de mercado tem vários tipos.

Queijo pode! Falamos do queijo no começo do post e o agente disse, "tudo bem". O queijo passou, mas não era fresco e não tinha água vazando pela bolsa, como eu já vi uma vez. O sniff dog até passou perto da gente, um lindo beagle, mas nem deu bola para nosso queijo. Tinha coisa mais interessante para procurar. E ai está a prova, alguém comendo queijo mineiro curtido no vinho tinto - iguaria do sul de Minas - na sala de embarque do aeroporto local americano.

Carne e ovo  são coisas complicadas... os EUA proíbem a entrada de carne de países onde existem a doença da vaca louca ou outras doenças. Até o meio de 2015 o Brasil tinha problemas de exportação de carne fresca para cá, isso está mudando, mas vai saber quando oficializam isso... Algumas carnes enlatadas são permitidas, mas não pode ser bife, carneiro, bisão, entre outros, ou seja, melhor não trazer! Ovo é mesma história, então leia mais aqui.

Coisas congeladas, tipo sopinha de bebê congelada é comida e não pode! Sei que é difícil, mas tenho algumas ideias nesse caso. No vôo é fácil, escolha um tipo de comida que ele vai poder comer. Veja esse post que fiz sobre isso. A primeira, pesquise com antecedência um tipo de papinha americana que ele consiga comer. Chegando na cidade compre várias. Segunda, hospede-se num hotel que tenha uma pequena cozinha, compre os legumes no mercadinho mais próximo, cozinhe no microondas e amasse com o garfo. Terceira, veja os restaurantes especiais perto de onde você vai estar, toda cidade vai ter algum. Compre comida a mais e tenha sempre consigo para emergências.

Mistura para fazer pão de queijo, pode; mas o preparado congelado, não pode. Entretanto, várias marcas podem ser encontradas por aqui. Cheese bread tem no Whole foods nas marcas como escrevi neste post. Uma marca recentemente esteve no programa Shark Tank, Brazil Bites. Ainda não achei essa por aqui, mas também não fui no Costco (mercado). outra opção é ir nos restaurantes brasileiros espalhados pelos EUA, eles sempre tem pão de queijo. Ai deles se não tiverem!

Finalizando, vale a pena trazer produtos brasileiros para os Estados Unidos? Sim e não! Pretende ficar quantos dias na terra do Tio Sam?

- Para poucos dias eu vou dizer que é melhor aproveitar para conhecer a culinária local. Ou quem sabe as oportunidades de restaurantes de outros países que existem por aqui. Em todas as cidades existem oportunidades para vários bolsos, ou seja, desde o "dollar menu" de vários fast foods, onde você come alguma coisa por 1 dólar; até o restaurante mais caro onde um prato vai custar algo perto de 100 dólares. Quer mais? Em Nova Iorque você come um pedaço de pizza por um preço ridículo ou um pretzel ou cachorro quente. Se você não tem restriçõe alimentares, vai fundo!

- Vai ficar vários meses? Aposto que vai achar mercado brasileiro perto de casa! Pode ter que dirigir uma hora e aí terá outro motivo para conhecer cidades vizinhas. Ou terá o interessante desafio de desbravar os mercados (americanos e de outras nacionalidades) em busca de alimentos brasileiros e similares. Veja esse post que fiz sobre o mercadinho asiático. Outra opção é a Amazon, tem de tudo! Inclusive os brasileiros vendendo especiarias compradas na última viagem.

E você? Tem outras dicas, dúvidas? Compartilhe com a galera, nos comentários.

Fim de ano e desintoxicação, escolha a sua!

--
ATENÇÃO
Todo o material escrito na seção ALERGIA tem somente a intenção de informar com referências. Você não deve de jeito algum deixar de conversar e comunicar seu médico sobre suas decisões de trocar ou parar de tomar qualquer remédio, suplemento ou começar a fazer qualquer tratamento diferente do que foi passado por ele. Por favor, use o bom senso, faça sua própria pesquisa. Consulte seus especialistas quando resolver fazer alguma substituição que afete sua vida.

Posso levar comida para os Estados Unidos? Continuação...

O primeiro post da série está aqui e vou dizer que vale a pena ler tudinho, viu?!

Esse bilhete estava na mala menos provável... uma com vários livros!
Nos dias de hoje quem compra livros? É mesmo coisa para se desconfiar... haha

Então vamos ao segundo round dessa jornada... as palavras-chave estão em negrito.

O que marcar no tal papel azul que entregam para a gente dentro do avião é uma pergunta comum. Então dessa última vez eu resolvi fotografar como eu fiz e prestar atenção no agente de imigração. Como alerta vou dizer que existe uma multa de 10 mil dólares e punição para quem não declara o que está trazendo, "You must declare all food products.  Failure to declare food products can result in up to $10,000 in fines and penalties." Leia a quinta frase dessa página aqui.

Ainda na entrada, quando mostramos o passaporte com o visto, o agente perguntou se estava trazendo plantas, insetos ou carne. Falei que não, mas que trazia queijo. Tudo bem, ele balançou a cabeça. Sim! Estava trazendo um pedaço de queijo de Minas. Coisa inusitada para uma mineira, não é mesmo?!

Também tinha feijão, paçoquitas, chocolate, azeite de oliva, farinha, barrinha e alguns biscoitinhos. Tudo para consumo próprio, ou seja, pouca coisa, 2 ou 3 de cada.

Para variar eu tinha uma fruta na bolsa e novamente havia esquecido dela. Detalhe, eu sempre tenho uma maçã comigo. Até minha colega de trabalho já reparou isso! Mas não é sempre a mesma fruta, hahaha. Uma maçã por dia deixa você longe dos médicos (one apple per day, keep the doctor away) dizem os americanos e eu tenho seguido a expressão direitinho.

Comida não pode trazer! Isso quer dizer comida tipo arroz cozido, feijão refogado, carne ou ovo frito. Tudo que esteja pronto para consumo imediato e fora do pacote industrial não pode. Coisas que precisam ser processadas podem entrar, por exemplo, polvilho. Sempre observando a quantidade. Nada de trazer uma mala cheia de sacos de polvilho, okay?!

Embalagens do tipo saquinho de plástico é sempre melhor. Já pensou uma mala cheia de latas de Nescau? Super pesado! Sempre melhor que as embalagens seja as originais ao invés de abrir os sacos e tirar (ou colocar) um tanto, por exemplo.

Produtos caseiros são mais complicados, mas desde que sejam permitidos e bem embalados, tudo bem. Coloque em saquinhos tipo ziploc tire o excesso de ar e vai fundo.

Líquidos tipo guaraná. Ah, o nosso guaraná... Pode trazer, mas é melhor que seja em garrafa plástica pet. Não sei porque, mas eu acho que as latas são mais complicadas.

Sementes, sementes de guaraná, são proibidas porque os países tentam ficar longe de plantas e animais que não são próprios do local. Sabe a história caramujos gigantes africanos (escargôs) que foram importadas para o Brasil nos anos 2000 e viraram praga? É isso que eles tentam evitar. No caso de querer trazer feijão (eu mesma!) esteja preparada para ter a mala aberta, porque  no raio X ele se parece com milho. Milho não pode porque os EUA são grandes produtores e não querem pragas alheias nas plantações deles. Compreensível, eu acho. Semente tostada e embalada até pode, castanha de baru por exemplo. Afinal ela perde a capacidade de brotar depois de tostada.

Outras coisas você encontra aquifácil, fácil! Muita coisa vai estar na seção de comidas internacionais do Walmart, por exemplo. Leite condensado, feijão (mas é meio duro, eu acho velho).

Será que vão confundir farinha com droga, pensam alguns. Não! Elas têm cheiro diferente, pessoal. O visual não ajuda muito nesse caso, então o raio X vai acusar um pacote de farináceo, mas os sniff dogs (cães farejadores) são bem treinados nisso.

Sensibilidades alimentares estão ficando cada vez mais comuns e para isso lá vai mais uma dica de ouro. Chegue na cidade que vai visitar e vá direto num mercado tipo Whole Foods ou Fresh Market. Lá você vai encontrar o paraíso dos celíacos, alérgicos, doentes, sensíveis e tudo mais que é pereba digestiva. Falo sério! São produtos especiais, mas vou dizer que... por causa da inflação no Brasil tudo é tão caro que na conversão, mesmo com o tão Real baixo (1 para 4 hoje), dá na mesma. Sério! Exemplo, chocolate sem lactose, sem glúten, sem dextrose no Brasil é super difícil de achar e custa uns 20 reais a barra de 80g; nos EUA o mesmo tipo de chocolate (não a mesma marca, neh?) custa uns 4,90 dólares. Viu? Deu na mesma e você experimenta um produto diferente =D já que nesse tipo de mercado tem vários tipos.

Queijo pode! Falamos do queijo no começo do post e o agente disse, "tudo bem". O queijo passou, mas não era fresco e não tinha água vazando pela bolsa, como eu já vi uma vez. O sniff dog até passou perto da gente, um lindo beagle, mas nem deu bola para nosso queijo. Tinha coisa mais interessante para procurar. E ai está a prova, alguém comendo queijo mineiro curtido no vinho tinto - iguaria do sul de Minas - na sala de embarque do aeroporto local americano.

Carne e ovos  são coisas complicadas... os EUA proíbem a entrada de carne de países onde existem a doença da vaca louca ou outras doenças. Até o meio de 2015 o Brasil tinha problemas de exportação de carne fresca para cá, isso está mudando, mas vai saber quando oficializam isso... Algumas carnes enlatadas são permitidas, mas não pode ser bife, carneiro, bisão, entre outros, ou seja, melhor não trazer! Ovo é mesma história, então leia mais aqui.

Coisas congeladas, tipo sopinha de bebê congelada é comida e não pode! Sei que é difícil, mas tenho algumas ideias nesse caso. No vôo é fácil, escolha um tipo de comida que ele puder comer. Veja esse post que fiz sobre isso. A primeira, pesquise com antecedência um tipo de papinha americana que ele consiga comer. Chegando na cidade compre várias. Segunda, hospede-se num hotel que tenha uma pequena cozinha, compre os legumes no mercadinho mais próximo, cozinhe no microondas e amasse com o garfo. Terceira, veja os restaurantes especiais perto de onde você vai estar, toda cidade vai ter algum. Compre comida a mais e tenha sempre consigo para emergências.

Mistura para fazer pão de queijo, pode; mas o preparado congelado, não pode. Entretanto, várias marcas podem ser encontradas por aqui. Cheese bread tem no Whole foods nas marcas como escrevi neste post. Uma marca recentemente esteve no programa Shark Tank, Brazil Bites. Ainda não achei essa por aqui, mas também não fui no Costco (mercado). Outra opção é ir nos restaurantes brasileiros espalhados pelos EUA, eles sempre tem pão de queijo. Ai deles se não tiverem!

Finalizando, vale a pena trazer produtos brasileiros para os Estados Unidos? Sim e não! Pretende ficar quantos dias na terra do Tio Sam?

- Para poucos dias eu vou dizer que é melhor aproveitar para conhecer a culinária local. Ou quem sabe as oportunidades de restaurantes de outros países que existem por aqui. Em todas as cidades existem oportunidades para vários bolsos, ou seja, desde o "dollar menu" de vários fast foods, onde você come alguma coisa por 1 dólar; até o restaurante mais caro onde um prato vai custar algo perto de 100 dólares. Quer mais? Em Nova Iorque você come um pedaço de pizza por um preço ridículo ou um pretzel ou cachorro quente. Se você não tem restrições alimentares, vai fundo!

- Vai ficar vários meses? Aposto que vai achar mercado brasileiro perto de casa! Pode ter que dirigir uma hora e aí terá outro motivo para conhecer cidades vizinhas. Ou terá o interessante desafio de desbravar os mercados (americanos e de outras nacionalidades) em busca de alimentos brasileiros e similares. Veja esse post que fiz sobre o mercadinho asiático. Outra opção é a Amazon, tem de tudo! Inclusive os brasileiros vendendo especiarias compradas na última viagem.

E você? Tem outras dicas, dúvidas? Compartilhe com a galera, nos comentários.

Atualizações de 2018 bem aqui Posso levar isso para os Estados Unidos? Novidades...

Fim de ano e desintoxicação, escolha a sua!

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ATENÇÃO
Todo o material escrito na seção ALERGIA tem somente a inteção de informar com referências. Você não deve de jeito algum deixar de conversar e comunicar seu médico sobre suas decisões de trocar ou parar de tomar qualquer remédio, suplemento ou começar a fazer qualquer tratamento diferente do que foi passado por ele. Por favor, use o bom senso, faça sua própria pesquisa. Consulte seus especialistas quando resolver fazer alguma substituição que afete sua vida.

janeiro 25, 2016

Sorvete de limão capeta

Limoeiro carregado de limão capeta para fazer sorvete!

A receita é tradicional nas famílias do sul de Minas. O limão geralmente é do quintal. O iogurte dá leveza.

A receita é grande pois o resultado é delicioso, mas pode-se reduzir à metade.



Estou divulgando pois VALE A PENA experimentar.

Colheita da Beth.

Ingredientes

2 latas de leite condensado

1 lata de creme de leite sem soro

2 copos de iogurte natural

½ (ou um) copo de caldo de limão capeta

6 claras

8 colheres de açúcar

Raspas de limão verde.

MODO DE FAZER

Bata no liquidificador: o leite condensado, o iogurte natural, e o suco de limão. Coloque num refratário que caiba no espaço do congelador ou freezer e deixe lá por 15 minutos.

Bata as claras em neve. Acrescente o açúcar e bata como suspiro. Separe em duas partes. Na metade do suspiro coloque o creme de leite sem soro, misturando com suavidade e despejando em seguida sobre a mistura que está no freezer. Volte ao freezer por outros 15 minutos. No restante do suspiro misture as cascas de limão verde ralados. Cubra a receita e salpique casca de limão para enfeitar.

Pronto!

Ao servir, cuide que em cada taça sejam colocadas porções com as 3 camadas.

Sorvete de limão capeta, delícia!

Importante: limão costuma manchar a pele quando exposta ao sol concomitantemente. Portanto retire qualquer resíduo do sorvete na sua pele antes de sair ao sol.



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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

janeiro 22, 2016

“Top Five” das férias

Por Elisabeth Santos

Assim fica uma praça nas férias escolares. Apinhada de gente!

Férias escolares, tudo de bom!

Não importa se chove muito ou se o calorão castiga, mudar de ambiente, conhecer novas paisagens, rever familiares e amigos distrai os estudantes.

Perguntado a alguns, o que mais gostaram nesse período de descanso dos livros, cadernos e cálculos, acharam por bem responder com uma lista de cinco itens iniciada pelo quinto colocado.

Em quinto lugar o rapazinho de oito anos propôs:

O jogo de bola com os primos no quintal da casa dos avós; em quarto lugar o churrasco preparado por seu pai para todos da família; em seguida o espetáculo dominical circense em companhia de seus amigos; aprender pingue pongue; e em primeiro lugar... Ouvir de sua mãe que poderiam voltar nas próximas férias!

Só assim animou-se a arrumar a mochila para viajar de volta ao lar.

Os “Top Five” de seus colegas tinham pequenas variações: os jogos de tabuleiros; a festa de aniversário com número do “Mágico”; passeio ciclístico com os primos; visita à fábrica de balas; e a certeza de que poderiam “bater papo” pela net quando quisessem.

Os adultos ali ouvindo propuseram listagem de pratos gostosos da temporada. Foi uma gritaria geral, pois todos queriam dar palpite: em quinto lugar ficou a lasanha preparada em conjunto; em sequencia o surpreendente bolo de milho verde que é todo amarelinho; o sushi e o sashimi do shopping; e em primeiríssimo lugar, votado pela maioria... O churrasco saboreado na copa, servido pela janela, com churrasqueira montada na varanda por causa da chuva inesperada! 

Sobre os momentos de risadaria, nem houve “Top Five”, vai ficar para sempre na lembrança das férias a pequena de três anos, juntando moedas da festa dos “Santos Reis”, reunindo a turma e anunciando na maior empolgação:

_ Agora eu vou fazer uma chuva de moedas para ver quem pega!- E com as mãos em concha, cheinha de moedas, jogou a dinheirada para o alto provocando o maior alvoroço.

_ Até as próximas férias gente!



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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

janeiro 15, 2016

É um lagarto.

Por Elisabeth Santos



Tem um

teiú

morando no

muro, que tem 

cano.

Sai do cano,

e entre canas

come moscas,

minúsculos

mosquitos.

Esconde-se de

humanos.

É lento, ao

banho de sol

esparrama-se.

É ligeiro e

chega primeiro

à porta do cano

onde mora

e vive sua

vida

sossegadamente.

É assim o lagarto:

de jardim, em jardim,

sempre perto 

de mim!

Tenho um

teiú?



O legítimo teiú dos Contos da Beth.

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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

janeiro 08, 2016

Hoje é o dia dos Santos Reis!

Por Elisabeth Santos

Um lindo quadro da Beth que comemora o Dia de Reis que foi dia 6 de janeiro.

Novamente vamos nós seguir o que manda a tradição: Ouvir o cântico da chegada; acolher a BANDEIRA e leva-la com respeito, aos cômodos do nosso lar cristão para receber a benção; festejar com refeição, bebida e bolo.

O bolo tem sua particularidade: trazer escondido uma moeda que cairá no prato daquele que ficará muito endinheirado!

A expectativa é grande, porque todos gostariam de terem essa sorte. A tradição que gerava choradeira (pelo menos das crianças), agora foi acrescida de muitas moedas, porém de diversos valores. Quem ganhar a de maior valor... Ficará muito rico; de valor médio... Medianamente rico; e quem for premiado com a moedinha de um centavo... Poderá ficar satisfeito também, pois em 2016 nada lhe faltará!

Assim resolvida a questão da distribuição de renda, cumpre-se a “simpatia” das sementes maduras da romã. Três delas serão guardadas em 2016, dentro da carteira de dinheiro para que esteja “recheada” pelos próximos trezentos e sessenta e cinco dias, quando serão trocadas.

Seguindo a estrela da sorte vamos nós perpetuando tradições dos Reis de a.C.




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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".