Tem um
teiú
morando no
muro, que tem
cano.
Sai do cano,
e entre canas
come moscas,
minúsculos
mosquitos.
Esconde-se de
humanos.
É lento, ao
banho de sol
esparrama-se.
É ligeiro e
chega primeiro
à porta do cano
onde mora
e vive sua
vida
sossegadamente.
É assim o lagarto:
de jardim, em jardim,
sempre perto
de mim!
Tenho um
teiú?
--
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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