junho 07, 2014

A fauna residencial

É engraçado morar em casa, pois a minha vida inteira morei em apartamentos. Pelo menos desde que me entendo por gente é assim: entra no portão do prédio, segue pelo corredor, sobe a escada, segue outro corredor e chega-se na porta de casa. Sempre houve um síndico, uma garagem e a lei do silêncio.

Agora não, tudo é engraçado... ou não. Tem jardinzinho e grama para cortar. Dessa vez estava tão alta que encobriu a vista da fachada da casa. Quintal, para varrer. Colocar o capacho para escorrer depois da chuva. Às vezes percebo que não aproveito nada do que é A CASA. Então me assusto com os mais ilustres representantes da fauna que insistem em vir me visitar.

Quando choveu uma semana sem trégua em janeiro, apareceu um sapo no jardim. Quase que o peguei confundindo com uma pedra intrusa. Eca!

Outro dia entrou um vagalume. Isso foi bem legal!

Agora mesmo eu acompanho uma formiga com asas que passeia pelo scaner.

Ontem tinha uma lesma pequenina no banheiro.

E os mosquitos gigantes? São um máximo, assim como as aranhas de todos os tipos e tamanho. Sempre das pequenas, preciso especificar.

Guaximin já vi duas vezes, na madrugada fazendo cooper pela entrada do Condomínio.

Cobra eu só vi uma vez, estava perto de uma enxurrada e era colorida e bonita... De longe.

Cachorro são muitos, com ou sem coleira, de todos os tipos e cores.

Gato por enquanto nenhum.

E barata não tem, ainda bem!

Um tempo depois... Quando deixa-se a janela aberta elas entram voando e são enormes. Reações estéricas acontecem neste momento.



Outras histórias divertidas.



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Isabela: designer, especialista em tecidos automotivos, estudou psicologia clínica, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso gosta de compartilhar as coisas interessantes que encontra pelo caminho.

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