Café da manhã francês na Califórnia, delícia. Beth avisa que as 3 bolotas são de iogurte, não sorvete como pensaram alguns. |
Existem vários motivos para as restrições alimentares. Emagrecer é só uma delas.
Há pessoas que tem indisposição estomacal e evitam certos alimentos. Outras pessoas sentem dor de cabeça fazendo determinadas refeições, ou tem sono fora de hora. Por fim, dependendo do alimento e da sensibilidade individual, o que vem para o bem poderá momentaneamente atrapalhar o dia. Nada que um bom chá, ou até mesmo um chazinho possa resolver.
Com as muitas informações divulgadas atualmente através da TV fica difícil encontrar alguém que não eliminou de vez um bom prato do seu habitual cardápio.
Dona Florinda, dona de casa zelosa pelo bem estar da sua família, há muito deixou de comprar no açougue o fígado para fazer sua receita preferida: patê para fatiar e comer com pão, por ter lido que nas vísceras dos animais existe mais chance de se desenvolverem micro organismos. Igualmente seu marido deixou de beber o café com leite por ter escutado ser essa uma mistura quase fatal; e os filhos do casal tiveram de aceitar com cara boa que ninguém mais naquela casa haveria de ingerir “ovo frito com gema mole”, pois traria doença. Por essas e outras, mudaram-se hábitos alimentares.
O vovô e a vovó comiam empadão só de recheio. Isso mesmo! A cozinheira fazia uma panelinha só do recheio para evitar as gorduras trans da massa.
Mas... como sempre existe um “mas” a guerra dos produtores e/ou industrializadores alimentícios foi atrás da divulgação de tantas pesquisas que o público alvo (nós outros!) ficou sem saída. Muitos começaram a sofrer de falta dessa ou daquela vitamina, de algum sal mineral, iodo e etc. tendo que complementar com cápsulas dos tais elementos.
Dona Florinda, que não era muito chegada a invencionices e adaptações alimentares, resolveu voltar a fazer suas práticas receitas apreciadas por todos e a pregar: _ Moderação é a base da boa alimentação!
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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