junho 12, 2015

Frei Antônio, Santo Antônio de Pádua

Muitas são as histórias contadas sobre os dons de um Santo da Igreja Católica Apostólica Romana.

Ao frei (Franciscano) Antônio foram atribuídos em vida, fatos miraculosos, levando-nos a crer, que além da santidade, tinha dons sobrenaturais.

Contam, que certa vez estando o frei celebrando missa, pediu licença aos fiéis para ausentar-se, pois precisava salvar seu próprio pai. Quem ali ficou continuou a ver o corpo do frei, imóvel, próximo ao altar. Entretanto, ao mesmo tempo ele foi visto no tribunal onde seu pai era réu, e pode defendê-lo da acusação de homicídio.

Não bastando sua palavra para livrar o acusado, pediu aos demais que o acompanhassem até o cemitério, pediu a abertura do túmulo do assassinado, perguntou ao defunto se aquele homem que estava sendo incriminado por sua morte era culpado e todos ouviram a negativa.

Só depois disso frei Antônio voltou à igreja onde esteve celebrando missa e terminou a cerimônia.

Suas pregações eram ouvidas com atenção, recebidas com amor pelos fiéis, e foram publicadas. Mereceu o título de Doutor da Igreja Católica, embora gostasse mais de sair pelos vilarejos, chamando a população para Jesus.

No antiquíssimo responsório de Santo Antônio constam estes versos:

“Se milagres desejais,

contra os males e o demônio,

recorreis a Santo Antônio

e não falhareis jamais.

Rompem-se as mais vis prisões,

recupera-se o perdido,

cede o mar embravecido,

no maior dos furacões.

Penas mil e humanos ais,

se moderam, se retiram;

isto o digamos paduanos e outros mais.”

Em nosso país Santo Antônio é reconhecido como “casamenteiro” por ter dedicado seu ministério às famílias. Muito popular, nas festas Juninas é lembrado juntamente com São João e São Pedro.



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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

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