Uma alma voou para o céu e cá na Terra alguém acendeu uma vela e orou. A criança chega de supetão e exclama:
_ Uma vela acesa! - e completa indagando:
_ A luz vai acabar?
_ Não...
_ Então é pra quê?
_ É para lembrar alguém que não verei nunca mais. - respondi-lhe.
E ela:
_ Posso apagar?
_ Sim, pode.
E a inocência infantil soprou forte.
*in memoriam MAMCM e GCMC.
Acho que você vai gostar de ler outros Contos da Beth, aqui.
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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