setembro 23, 2016

Mascotes

Por Elisabeth Santos

Veja mais fotos dessa fofura Siberiana aqui no Facebook.

Arrumar um bichinho de estimação, mais que uma moda virou preferência de muitos, principalmente os solitários. Nem que seja um peixinho no aquário, ou um passarinho sem estirpe numa gaiola.

O peixe sente sua aproximação e se agita pedindo ração. Você conversa e ele ali encostado ao vidro parece compreender.

Ao passarinho você recomenda: _ Vou sair. Você fique aí bonzinho, viu?

E ele responde: _ Viu!

(Ou você ouviu um “piu” com som de “viu”?).

Até a tartaruguinha parece obedecer seu dono quando dá passos cautelosos ao redor do computador.

Crianças adoram animaizinhos de estimação, mesmo que a recíproca nem sempre seja verdadeira. Na casa da vovó morava um gato, quando os netinhos chegavam para o almoço do domingo... o bichano escondia-se, e ninguém o achava até que terminasse a visita.

Cães são os pets mais populares. Embora exista uma lista das raças mais inteligentes, se perguntado ao dono... Seu cachorrinho há de ser o mais inteligente de todos!

Para saber o “QI” de um animal irracional analisa-se o quão mais rápido ele aprende o que lhe foi ensinado. Se em poucas lições é capaz de fazer tudo certinho é considerado inteligente. Se conseguir lembrar-se do que um dia lhe foi ensinado... 

Deve ser muito inteligente!

Se alguém preferir um porquinho (suíno sim) de mascote verá, que ele adora andar cheiroso de banhos verdadeiros, com muita água e pouco sabão. Aprende a comportar-se nesta hora sem molhar tudo e todos que estão à sua volta. Passeia nos corredores de alguns shoppings levados por seus donos, e os comerciantes devem estar de olho no que humanos compram para seus porquinhos.

Até mesmo de quem não se espera, partilhando a mesma moradia, é capaz de memorizar a rotina do lar, e surpreender. Nesses casos poderíamos concluir que cada qual gasta diferente espaço de tempo para aprender, mas um dia aprende.




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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

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