setembro 19, 2016

Remédio para formigas: engano ou ato falho?

por Edison Villela

A forma como nos expressamos, transmite algo pensado ou sentido, mesmo quando parece um engano ou erro. Em certas circunstâncias, trata-se de um ato falho (Freudian Slips)1, ou afloramento do inconsciente.

Vejamos a seguinte imagem que encontrei na cozinha de uma conhecida2.



Bati os olhos neste escrito e lembrei-me imediatamente que quando criança, meus pais também se expressavam da mesma maneira quanto aos produtos para repelir ou matar insetos e roedores.

Recordo-me quando minha mãe pediu-me que fosse comprar o tal “remédio” para alguma praga que queria afastar. Foi aí, que tive a primeira sacada sobre o engano e ironizei para ver se ela notava a incoerência. Então falei: “Você está querendo cuidar melhor da saúde da barata, por isso quer que eu compre remédio para ela ficar mais forte, saudável e poder passear mais ligeira aqui em casa?”.

Minha mãe ficou meio perdida, sem entender minha ironia. Então expliquei: “Remédio é para melhorar a nossa saúde, para curar doenças, é algo que nos deixa mais robustos. Como está me pedindo para comprar “remédio para baratas” é para elas ficarem mais dispostas, certo?”.

Ela ficou meio irritada com a minha petulância e falou para eu ir comprar o veneno para baratas.

Pensando bem, acho que meus pais estavam certos. Devia ser a voz da intuição dizendo para eles que remédio, não é coisa que traga saúde, mas para matar algum ser. Vírus, bactérias e, infelizmente muitas vezes, nós, seres humanos.

Estudo Medicina Integrativa3, Natural e Alternativa, desde 2011, quando em poucas semanas uma simples coceira transpôs o patamar para alergia e logo depois para possível doença autoimune. Com a qual, segundo meu médico, deveria conviver para o resto da vida à custa de diferentes remédios supressores do sistema imunológico. Aquele mesmo que nos defende das agressões dos micro-organismos e assim permanecermos vivos e fortes. Alergia da qual me livrei em três dias com o uso de um protocolo que usava: frequências elétricas, alimentação e água.

A partir daí, comecei a pesquisar Medicina Natural ou como gostam de chamar pejorativamente: Medicina Alternativa. Entendi que todos os problemas que comprometem a nossa saúde podem ser prevenidos ou tratados com: alimentação adequada, suplementos alimentares, atividade física, a devida hidratação, ausência de toxicidade no ambiente e equilíbrio nos nossos pensamentos e sentimentos.

Não quero com isso dizer que inexista espaço para a Medicina Ocidental alopática, nem que a Medicina Natural possa curar todas as moléstias humanas em qualquer estágio de desenvolvimento, mas sim que pode prevenir e trata-los em grande número de casos.

Por outro lado, os assim chamados “remédios” são reconhecidos por seus “efeitos colaterais”. Como pode alguma coisa ser usada para nos curar e ao mesmo tempo causar outros problemas a curto, médio ou longo prazo?

Desde a infância achava que para me sentir bem poderia usar outras soluções para os incômodos da vida. As dores eu intuitivamente procurava superar apertando e pressionando meus dedos no local da dor. Depois vi que às vezes ao pressionar não no local especifico da dor, mas ao seu redor, tinha melhor resultado. Por essas e outras, ganhei a fama de não gostar de médicos, mas na verdade o que não gosto é da abordagem superficial da Medicina Alopática.

Segundo dados do The Times, em 2009 o número de pessoas que morreram devido ao uso de remédios vendidos com prescrição médica foi de 37,4854. Penso que somente este número já é suficiente para pararmos e pensarmos em alguma alternativa melhor.

Virtualmente todos os casos para os quais são usados os antibióticos poderiam ser resolvidos com o uso do Coloidal de Prata. As bactérias estão ficando cada vez mais resistentes aos antibióticos. Aliás, recentemente uma empresa lançou um antibiótico que afirma ser centenas de vezes mais potente que qualquer outro antibiótico. Como não podem patentear a Prata eles a adicionaram a um antibiótico e disseram que ele é mais potente, entenderam a jogada?

Aquilo que não pode ser patenteado e vendido com lucros astronômicos nunca vai poder servir para curar nada. Vai ser sempre parte do folclore popular, algo para ser usado por ignorantes, desinformados, carentes de atendimento de saúde, naturebas, bichos-grilos e gente esquisita.

Mas a boa novidade é que os esquisitos estão: crescendo em número, educando-se e informando-se melhor.

É! De fato, acho que formigas e baratas estão precisando mesmo é de remédio!

2 Optei por não revelar a identidade da pessoa para evitar brincadeira indevidas e manter a minha vista para a Toscana Mineira em minhas futuras visitas ao Brasil. Se não entendeu do que estou falando, ótimo!
3 Tradução livre do inglês pelo autor de Integrative Medicine.
4 Death from Prescription Drugs: The New Epidemic Sweeping Across America

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Edison Villela, vive em Greenville, na Carolina do Sul, EUA desde 2011. Gosto de ler, assistir bons filmes, tocar e vender guitarras, aprender coisas novas, entender melhor a min mesmo é o resto do mundo. Por isso gosto tanto da Filosofia! Você também pode me encontrar no site WWW.EDISONVILLELA.COM


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