agosto 26, 2016

Dona de Casa III

Por Elisabeth Santos


Toda dona de casa tem ideias a sugerir aos fabricantes de utilitários domésticos. Há quem acredite que a evolução do primeiro fogão teve a participação dela, a dona de casa.

Mesmo já tendo auxiliar de cozinha, sonhou com um apetrecho que cozinhasse sem enfumaçar sua casa, sujasse o chão, e ainda cozinhasse alimentos no ponto certo do paladar de todos e de cada um!

A geladeira veio a diminuir as idas e vindas ao açougue, laticínios e venda de frutas e verduras. E mesmo sendo aperfeiçoada todo dia merece algumas ideias. Que tal uma com sensor de espaços para dizer a quem a abre o lugar certinho de se colocar a vasilha que tem à mão? Ou uma, mais esperta ainda, que pudesse detectar e eliminar os pingados, derramados ou mal cheirosos ali esquecidos?

E um aspirador robotizado que pusesse a sujeira fora e ainda trocasse o refil sozinho? Uma máquina de lavar louça com esteira rolante pondo em ordem canecas, talheres e pratos? Outra de lavar roupas que as pendurasse ao término do processo? Como uma caixa de surpresa de onde saltasse uma mola em espiral com cada roupa esticadinha. Nem precisaria que as meias viessem enfileiradas aos pares... 

E para terminar, pós-sugestões do contingente mundial de Donas de Casas, que tal um ventilador de teto, que ligado para puxar o ar para o alto, automaticamente cortasse as asas dos aedes egipsy?




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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

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