Quem não tem memória, não terá História!
Memorizar é natural. Relembrar é saudável. Guardar é importante. Registrar... imprescindível.
Só registrando é que se guarda para a posteridade!
Se alguém escreve, fotografa, ou filma fatos de hoje estará deixando suas lembranças, que brevemente serão seu passado. Se vem outra pessoa, e guarda, armazena ou arquiva tais recordações estará preservando fragmentos de uma época onde muitos viveram, e outros poderão se enxergar ali.
Passado e presente assim se misturando carregam para o futuro as Memórias, que talvez se tornem História.
Cada um pode ser o agente de mudança da sua vida, e fazer sua História. Aguardar a ação incisiva de alguém, não o torna diretamente responsável por tal modificação, mas no aceite, continua a ser o personagem central. Agente ou subserviente teve sua vida modificada, a trajetória mudada, o final concluído de outra forma. Não tem como saber ao certo... o que seria se não tivesse sido.
Muitos sofrem pela dúvida: contar ou não contar a experiência vivida? Decisão cabível só a si mesmo que pode ser ajudada pela utilidade da informação aberta ao público.
Vai encorajar ou ajudar alguém? Muitos relatos de cidadãos poderão ser úteis a outros que precisem de uma referência, ou um bom exemplo.
Gente que venceu pela persistência, estudo, trabalho, apesar das dificuldades.
Gente que superou perdas.
Que caiu e levantou-se.
Acreditou.
Apostou.
Venceu!
A História é repleta de personagens decididos. E eles foram encorajados por outros, nem sempre lembrados, também importantes.
As perguntas de Bertold Brecht (1946) se repetem através dos anos: “A grande Roma está cheia de arcos do Triunfo. Quem os ergueu”?
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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