abril 08, 2015

Os contraceptivos em alguns países do mundo.


Aviso importante: este é um tópico que gera bastante confusão, eu sei e não tenho a mínima pretenção em discutir valores religiosos. Vou repetir! Não quero falar da parte moral espiritual, mas quero estender a discussão para as consequências sociais, físicas, mentais, de curto e longo prazo do aborto intencional.

Então deixando de lado a pretenção de discutir questões conscienciais do momento da concepção quero mostrar como é possível embarcar no campo dos argumentos mais elaborados e numéricos. A meu ver, as pessoas ficam limitadas ao discursinho frágil de "poder decidir o que fazer do próprio corpo" ou "o número de mulheres que morrem em clínicas clandestinas". Conversinha limitada que pouco fala das consequências vistas em países mais experientes no assunto.

Dito isso, alguns números que exemplificam o que quero dizer estão no final do texto 

1. A China é um país onde o aborto é liberado. Além da política de "um filho só", a sociedade privilegia os meninos, por isso a maioria dos fetos de menina são abortados. - E a brasileira não faria o mesmo? O Brasil? Esse país machista... humm. - A consequência, a China conta hoje com excesso de homens que nunca terão esposa ou namorada. Eles sabem disso e as taxas de depressão sobem a cada ano. A não ser os que sequestram as meninas dos vilarejos pobres e as fazem de reféns para toda a vida. Isso não é suposição minha, é fato divulgado. Também motivo de preocupação do próprio governo chinês que constatou, em 2030 1/4 dos homens do país estarão solteiros.

2. Na Rússia o aborto também é liberado e pasmem este é o método "contraceptivo" do país.  - Afinal para que pagar a indústria de remédios se você já tem o atendimento médico? - A taxa é de um aborto para cada 2 gravidezes. O número é o mais alto do mundo e a lei é a mais antiga também, de 1920, pouco depois da revolução. - Eu não sei se os comunistas comiam criancinhas, mas que matavam isso agora já sei. - Isso fazia parte do controle populacional da antiga União Soviética, local onde ainda hoje os próprios médicos recomendam o aborto após o primeiro filho.

3. Quer mais? Nos estados americanos onde o aborto foi liberado, as mulheres continuam morrendo por complicações no procedimento de aborto, 50% delas. A contagem é que deixou de ser feita porque não é mais uma atividade ilegal. A estatística agora diz respeito às mulheres que mais recorem ao aborto, adivinha quem são? As negras (20 vezes maior) e as latinas (18 vezes) se comparando às brancas. - Por quê? - Os motivos de sempre, falta de planejamento familiar, dinheiro, apoio, etc.


4. Agora o momento de embrulhar o estômago... se é fraco(a) clique no botão para voltar a página anterior. - Em janeiro de 2013 um senador americano baniu o uso de células fetais em alimentos em Oklahoma. - Opa? Entendi direito? Então vamos ligar os pontinhos. - A proibição aconteceu porque a indústria alimentícia já usa químicos derivados de células de embriões abortados nos seus "sabores naturais" (se não sabe ler rótulos, aprenda aqui). Sem falar nas vacinas e cremes anti-rugas que também contém, por exemplo o HEK CELL (Human Embrionary Kidney Cellula - célula embrionária de rim humano). - E você preocupada com ratinhos de laboratório...

Que orgulho dessa sociedade: matando inocentes cidadãos em nome dos direitos das mulheres de escolher.

Sou antiquada mesmo ou esse mundo está começando a ficar improvável? Agora, você aí, mulher feminista, liberal, viu alguém desses lugares pensando em você ou na sua saúde? Então me mostra porque eu não vi!

Ao invés de só liberar, o que mais poderia ser feito?
- Planejamento familiar; algo efetivo, nas áreas onde é necessário.
- Prevenção da gravidez juvenil nas áreas de incidência do problema.
- Propriciar facilidades legislativas, melhores condições médicas e preços para quando o aborto é realmente necessário.


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