No Vale das Sombras é um filme de 2 horas e 4 minutos lançado em 2007 que apesar de ser uma ficção, foi baseado numa história real. O nome em inglês, "Valey of Elah" fala do lugar onde aconteceu a batalha entre Davi e Golias.
Este é mais um filme americano de guerra, mas não é de maneira nenhuma um filme sobre a guerra. Mais do que isso, esta película permeia várias guerras e alguns temas bons para reflexão em aulas de ética, psicologia, sociologia ou da vida cotidiana mesmo.
Um dos assuntos do filme que pouco se comenta por aí é a fidelidade. Essa não é qualquer fidelidade e isso você vai percendo gradualmente. Fica nas entrelinhas das conversas, nas atitudes dos personagens e na envolvimento por baixo da trama.
Este é mais um filme americano de guerra, mas não é de maneira nenhuma um filme sobre a guerra. Mais do que isso, esta película permeia várias guerras e alguns temas bons para reflexão em aulas de ética, psicologia, sociologia ou da vida cotidiana mesmo.
Um dos assuntos do filme que pouco se comenta por aí é a fidelidade. Essa não é qualquer fidelidade e isso você vai percendo gradualmente. Fica nas entrelinhas das conversas, nas atitudes dos personagens e na envolvimento por baixo da trama.
A lealdade se faz presente desde o início do filme, logo quando o policial aposentado Hank (Tommy Lee Jones) sai de casa em busca do filho Mike (Jonathan Tucker) recém chegado da guerra do Iraque. No caminho, o policial corrige a posição de uma bandeira americana que foi hasteada de cabeça para baixo. Lealdade ao país, às intituições e a ordem instituída. Ele explica ao imigrante que nos Estados Unidos a bandeira de cabeça para baixo significa "desesperança, tudo está perdido".
Sem saber que esse era um presságio, Hank continua sua busca e vai encontrando pedaços (literalmente) da história do filho na guerra que aconteceu num país distante. Então ele encontra a detetive, Emily Sanders (Charlize Theron) que vai ajudá-lo na busca investigação. Traindo a ordem das coisas, na delegacia ela tenta fazer seu serviço enquanto os colegas, ao contrário, continuam fieis aos deboches e zombarias de quem nada pretende fazer.
No grupo de soldados que Mike participava, a lealdade também se apresenta. Nenhum dos garotos pretende trair o entendimento estabelecido pelo grupo, "nem mesmo Mike o faria" diz o colega. Num certo momento do filme o mesmo colega desabafa ao pai de Mike, "eu vi o que ele fez com a criança, mas se me perguntarem eu vou dizer que era um animal porque foi o que aprendemos aqui".
A medida que o filme avança, o desesperança toma conta da sua sala. Aquela desilusão da bandeira de cabeça para baixo. Até mesmo para a esposa do ex-policial, sempre fiel às decisões do marido. Ela agora lamenta ter perdido dois filhos por causa da cega devoção do marido à pátria. Joan (Susan Sarandon) implora para, pelo menos ver o corpo do filho. Ela consegue, em partes.
Enfim, um filme muito bom para refletir sobre apegos que ofuscam a nossa visão da realidade. Não assista se estiver meio deprimido ou vai descer uns 10 degraus na escala buraco depressivo.
Já assistiu esse filme? O que achou, conte para nós!
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Sem saber que esse era um presságio, Hank continua sua busca e vai encontrando pedaços (literalmente) da história do filho na guerra que aconteceu num país distante. Então ele encontra a detetive, Emily Sanders (Charlize Theron) que vai ajudá-lo na busca investigação. Traindo a ordem das coisas, na delegacia ela tenta fazer seu serviço enquanto os colegas, ao contrário, continuam fieis aos deboches e zombarias de quem nada pretende fazer.
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A medida que o filme avança, o desesperança toma conta da sua sala. Aquela desilusão da bandeira de cabeça para baixo. Até mesmo para a esposa do ex-policial, sempre fiel às decisões do marido. Ela agora lamenta ter perdido dois filhos por causa da cega devoção do marido à pátria. Joan (Susan Sarandon) implora para, pelo menos ver o corpo do filho. Ela consegue, em partes.
Enfim, um filme muito bom para refletir sobre apegos que ofuscam a nossa visão da realidade. Não assista se estiver meio deprimido ou vai descer uns 10 degraus na escala buraco depressivo.
Aqui está a parte relevante do Código de Leis dos EUA a respeito de como a arvorar a bandeira quando em perigo: O código da bandeira dos Estados Unidos. Título 4, Capítulo 1. § 8 (a) A bandeira nunca deve ser exibida com a união (parte azul com estrelas) voltada para baixo, exceto como um sinal de grande aflição em situações de extremo perigo à vida ou à propriedade.
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O filme é bom..mais você tem razão é deprimente..tem que estar muito bem pra assistir..caso contrário..se sentirá ainda pior..😊
ResponderExcluirVale muito a reflexão em tempo de vitalidade de emoções!
ExcluirImpressionante...
ResponderExcluirE aquela foto real que aparece depois dos créditos...?! Tô chocado
Eu estava procurando algo na Internet sobre isso... é a foto real, da criança atropelada?
ExcluirSim, baseado em fatos reais.
ExcluirE você curtiu?