dezembro 05, 2014

Nem tudo é abobrinha


Na feira livre com a vovó, o rapaizinho pegou nos braços uma porção de abobrinhas verdes. O feirante chamou-lhe a atenção. Poderia deixá-las cair no chão e quebrá-las.

Chamando a atenção do neto foi logo tirando dele as verduras.

_ Não faça isso! Tadinhas das abobrinhas. Elas não gostam de serem maltratadas.

_ Mas essa aqui, vovó, está até sorrindo!

Olhando para aquela que ainda estava na mão vi uma marca de unha tipo comics "simles".



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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

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