março 31, 2017

Síndrome da desistência

Por Elisabeth Santos


Protestos brasileiros contra a corrupção.

Desistimos!

Em ver nosso país comandado pela honestidade...

Uma série de coisas ruins vem ocorrendo, sendo relatadas pelos meios de comunicações de maneira entendível, a todo e qualquer grau de instrução que tenhamos, e nada de soluções plausíveis.

A cada dia somos vítimas de novo engodo torturante.

A quem recorrer?

O pior é a ilusão de que, a constatação pública do crime, trará medidas cabíveis à finalização do mal de vez.

Tudo que agora vemos escancarado na mídia, já correu “à boca pequena”, como se diz popularmente. Quem nunca tinha ouvido dizer que se soubéssemos a receita do que vai nos embutidos, jamais poríamos às nossas mesas para alimentar nossas famílias?

São hormônios em quantidade, produtos químicos perigosos, matéria prima inapropriada, corpos estranhos de origens inadmissíveis, acondicionamento errado, falta de higiene, etc. sem contar as adulterações em pesos e medidas, que fazem mal também ao bolso do consumidor.

A pergunta no momento seria parecida com a clássica: _ Quem veio primeiro... o ovo ou a galinha?

Modificaríamos para: _ Quem começou a bagunça? O corruptor ou o corruptível?

_ Vai saber...


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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
  

Um comentário:

  1. Oi Beth,
    A resposta é simples, vieram ambos ao mesmo tempo, pois corruptor e corrupto não existem um sem o outro. São como os dois lados da mesma moeda, como dia e noite.

    A solução: Tirar poder do Estado, diminuir seu tamanho e sua interferência na vida das pessoas.

    Simple! No entando, nada fácil, pois isso implica que cada um de nós vai ter que abrir mão de alguma coisa.

    Cada vez que o Estado oferece algum "direito", ele cria mais poder, pois assim mais pessoas dependem dele. Quem depende de alguém, tem que baixar a cabeça quando o seu provedor faz algo que não está de acordo.

    Quem depende do Estado para ter saúde, educação, aposentadoria, segurança, transporte... fica sem ação quando o Estado quer aumentar impostos, controlar sua alimentação, tirar seu direito de defesa com o uso de armas de fogo, restringir seu direito de expressão, etc. Pois ir contra esse Estado, significa diminuir o mesmo e abrir mão da saúde, educação...

    O Estado em seu total poder é o Comunismo, onde ele tudo controla, tudo pode, tudo faz e dele TODOS DEPENDEM PARA TUDO... e como sabemos todo mundo é miserável (Cuba, Venezuela, Coréia do Norte, União Soviética, China, etc).

    O Estado totalmente inexistente é o Anarquismo, e me parece uma grande utopia da Extrema Direita.

    O Estado em seu mínimo, com a iniciativa privada oferecendo serviços e produtos a quem os quiser e puder comprar é o Capitalismo saudável. Que não deve ser confundido com o Metacapitalismo, onde as empresas começam a ocupar o papel do Estado Totalitário Comunista e controlar as pessoas. Geralmente trabalhando em parceria com os comunistas, como acontece na China.

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