Por Elisabeth Santos
Quando você está em lugares escuros você tende a pensar que foi enterrado. Talvez você tenha sido plantado. Floresça. |
Pensamento livre, leve e solto é o livre pensar, você
pensa, logo existe então se manifesta. Se alguém o interpela deixe-o dizer
livremente o que pensa. Por mais estapafúrdia e desconexa que lhe pareça a
ideia ouça, e diga o que quiser a respeito, com todo respeito sempre. Se tem
medo de dizer, escreva, gesticule, encene, faça a mímica que souber. Contanto
que a mensagem seja passada, estará tudo bem. Caso contrário, tudo bem estará
para o outro. É assim que funciona.
Há quem manifeste seu livre pensar sem ser arguido. Sendo
uma provocação ou maneira de agredir verbalmente outra pessoa, vai levar o
troco: poderá receber uma resposta à altura; ser ignorado; ou até mesmo deixado
à vontade, pela insignificância de seu comentário diante daquela plateia.
Difícil mesmo é plateia ignorar provocação.
Livre arbítrio é o direito que temos de uma escolha
que será sempre da nossa responsabilidade. O que é escolha do(a) outro(a) a ele(a)
pertence e não cabe a nós decidirmos.
Adaptação, à situações difíceis, é uma arte. A
montanha se apresenta em nosso caminho e resta-nos contorná-la e continuar
caminhando. Para se atingir objetivos é o que se tem a fazer. “Quem não sabe
onde pretende chegar, poderá acabar chegando onde não quer...”
Você continua livre, leve e solto em pensamentos e
escolhas, desde que aceite consequências. Consequências não tem que ser boas ou
más. Inesperadas, inadequadas, inoportunas, sim. Elas poderão preencher linhas
e mais linhas de “in”. O tempo passando, ideias irão clareando, e pensantes
terão oportunidade de repensarem.
Por isto mesmo dizem que “há males que vêm para o bem”.
Os que repetem a frase devem ser pessoas que viveram momentos de difícil
superação, para então descobrir: amigos solidários; ajudas de onde nem
esperavam; oportunidades; chances de inovação, etc.
Há quem tenha paciência para esperar.
Enquanto aguarda, vive plenamente. Vai fazendo suas
tarefas, cuidando da sua vida, convivendo em paz, aceitando as diferenças, não
prejudicando o meio ambiente, etc e tal.
Aqui manifestei livremente meu pensamento sobre o que vivi
e vivo desconhecendo o que viverei, ou não. Do futuro ninguém sabe!
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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