maio 10, 2019

Dia das Mães III

Por Elisabeth Santos



Dia das mães é todo dia. Mesmo antes do neném nascer a mamãe já tem cuidados de mãe para com sua cria. A ela não vai fazer muita diferença se virá parecido com o pai, se é menino ou menina, tem sim que tomar conta dele (a) desde o momento que fica sabendo da sua existência a nutrir e desenvolver-se em seu ventre.

Todos os dias, a partir daí, será dia da mamãe com seu filhotinho; dia da mãe com sua menininha; trezentos e sessenta dias com seus filhos e filhas, pela vida afora.

É o chamado de _Mãe! - a todo e qualquer momento, que ela ouve acordada, em sonho, ou pesadelo por um fruto do seu ventre que tenha ido embora para não mais voltar.

Se um filho vê sua mãe partir, do fundo do coração, ele sente a orfandade do amor incondicional. Se u’a mãe despede-se de um filho para sempre... sente uma dor que não tem nome, pois fere a naturalidade da existência. Não teriam que ir os mais velhos primeiro? Depois da missão cumprida?

A lógica falhou, pois na verdade nunca existiu em matéria de amor entre mãe e filho (a).

Há mães e filhos que se adotaram e tem o mesmo sentimento que pais e filhos ligados pelo DNA. Existem os que sempre estão longe se estivermos a medir em quilometragem, mas estarão sempre unidos em pensamento. Laços de paterna maternidade, não tem jeito de serem medidos, mesmo porque em certa altura do tempo transcorrido, pais podem tornar-se filhos!

E chega o dia muito especial do ano, que a mídia anuncia:

_ Olhe no calendário gente! O dia das mães vem chegando! Compre aqui o presente: para sua mãe; para a mãe da sua mãe; a mãe do seu marido; a mãe de seus netos; todas as mãezinhas que você conhece!

E lá estamos nós, demonstrando com uma lembrança escolhida com carinho desmedido (e dinheiro contado), que reconhecemos seu papel em nossas vidas.

Não é a mulher perfeita, não é a que nunca erra, mas é a única que tive, tenho, terei para sempre gravada em meus sentimentos. É a minha mãe! Eu a tenho dentro de mim, tanto quanto ela me teve dentro de si, e tem dentro de sua alma por toda eternidade.


Aquele momento único, o primeiro ultrassom do bebê.

Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

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