“Ora direis não ouvir as mães. Decerto perdestes o senso...”
Quem teve mãe, biológica ou não. Quem teve alguém a exercer a maternagem em sua vida, sabe decor o que todas as mães falam aos seus filhos quando cuidam deles.
Desde as palavras de uma cantiga de ninar num colo aconchegante, até a repreensão máxima, o “não pode”, em várias frases lembramo-nos das mães, e seus infindáveis cuidados em nossas vidas.
As mães de hoje exercem mais papéis que as mães das nossas mães!
Morando ou não em mansão (mãe são) poderá ser: mantenedora (mãe tenedora); ou pai e mãe (mã is); e a que trabalha, estuda, cuida de filho tornando-se mágica... (mãe diga)!
Há a que transporta os filhos para as escolas (mãe torista) e a que manda (mãe da) a toda hora que eles estudem para ser alguém na vida.
Entretanto, ao se ouvir a palavra “mãe” vem junto boas lembranças que vão do bíblico maná (mãe ná) ao doce manjar (mãe jar) feito pela mamãe.
E as mães?
Muitas viram manteigas (mãe teigas) derretidas ao pronunciarem a palavra que as tornaram o que são:
_ Meu filho, minha filha!
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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