julho 05, 2019

Quadrilha Junina II

Por Elisabeth Carvalho Santos

A sabedoria popular diz que “filho bonito tem pai” significando a frase que sempre a origem de uma boa ideia vem acompanhada de vários supostos autores.

A dança de “nossa” quadrilha junina tem comandos em francês, deve ter chegado ao Brasil com os descobridores, mas antes passou pelos salões nobres europeus e sabe-se lá onde mais. Caiu no gosto popular é a verdade atual.

Muito difícil será afirmar quem não aprendeu uns passos na escola regular, quem não reconhece a cadência de sua música, ou um que desconheça que a festa é caipira!

O caipira é nosso herói que tem o devido reconhecimento sintetizado na dança de quadrilha Junina.

É ele quem aguarda a chuva para conseguir boa colheita, faz a ponte entre o campo e cidade, espera pacientemente a estiagem passar, é fervoroso em suas rezas para obter bom casamento e ainda comparece às festas na cidade trazendo fartura de produtos, animação de sobra! Não importa se a roupa está apertada, a bota folgada no pé, ou se o chapéu de palha tem a aba desfiada... traz no bolso as economias do mês, e muita vontade de guardar no coração boas lembranças da sua festa!

Festa onde quentão não pode faltar para espantar o friozinho, e até o  reinventaram sem acréscimo de álcool para que os mais velhos aproveitem seus benefícios.
E à meia noite, no terreiro enfeitado de bandeirinhas coloridas, dança-se a quadrilha ao som da sanfona acompanhada de percussão e vozes.

Os comandos são simples, e nem precisam de muito ensaio: Caminho da Cidade, na ida pra festa; Caminho da Roça, ao final.

No entremeio dança-se desde o Miudinho até o mais difícil que é o Passo do Canguru; faz-se e desfaz-se o enrodilhado Caracol; perde-se o chapéu, mas não a cabeça... no Túnel do Amor!

Dançar quadrilha é para todo e qualquer salão, de qualquer nível cultural ou financeiro, idades de oito a oitenta e oito (+ ou -) valendo o “Junto e Misturado” também!

Para quem não teve muitas oportunidades de participar das Danças de Festas Juninas, antes de chegar à Terceira Idade... Estas são as melhores e imperdíveis, portanto!

A sabedoria popular diz que “filho bonito tem pai” significando a frase que sempre a origem de uma boa ideia vem acompanhada de vários supostos autores.

A dança de “nossa” quadrilha junina tem comandos em francês, deve ter chegado ao Brasil com os descobridores, mas antes passou pelos salões nobres europeus e sabe-se lá onde mais. Caiu no gosto popular é a verdade atual.

Muito difícil será afirmar quem não aprendeu uns passos na escola regular, quem não reconhece a cadência de sua música, ou um que desconheça que a festa é caipira!

O caipira é nosso herói que tem o devido reconhecimento sintetizado na dança de quadrilha Junina.


É ele quem aguarda a chuva para conseguir boa colheita, faz a ponte entre o campo e cidade, espera pacientemente a estiagem passar, é fervoroso em suas rezas para obter bom casamento e ainda comparece às festas na cidade trazendo fartura de produtos, animação de sobra! Não importa se a roupa está apertada, a bota folgada no pé, ou se o chapéu de palha tem a aba desfiada... traz no bolso as economias do mês, e muita vontade de guardar no coração boas lembranças da sua festa!

Festa onde quentão não pode faltar para espantar o friozinho, e até o  reinventaram sem acréscimo de álcool para que os mais velhos aproveitem seus benefícios.

E à meia noite, no terreiro enfeitado de bandeirinhas coloridas, dança-se a quadrilha ao som da sanfona acompanhada de percussão e vozes.

Os comandos são simples, e nem precisam de muito ensaio: Caminho da Cidade, na ida pra festa; Caminho da Roça, ao final.

No entremeio dança-se desde o Miudinho até o mais difícil que é o Passo do Canguru; faz-se e desfaz-se o enrodilhado Caracol; perde-se o chapéu, mas não a cabeça... no Túnel do Amor!

Dançar quadrilha é para todo e qualquer salão, de qualquer nível cultural ou financeiro, idades de oito a oitenta e oito (+ ou -) valendo o “Junto e Misturado” também!

Para quem não teve muitas oportunidades de participar das Danças de Festas Juninas, antes de chegar à Terceira Idade... Estas são as melhores e imperdíveis, portanto!


Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

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