julho 09, 2019

Portugal: Lisboa e Guimarães


Por Elisabeth Santos

A vista privilegiada do Castelo de Lisboa que fica em um dos pontos mais altos cidade.

Chegamos a Portugal de manhã para nós, de tarde para os portugueses, que tem a diferença de fuso horário montante em quatro horas. Aeroporto bem movimentado devido às festas juninas de lá. Comemoram Santo Antônio e todos os Santos portugueses; é época de pesca farta então coincide com a festa da sardinha; é fim da primavera antecedendo a estação mais aguardada do ano, inclusive pelos turistas de toda parte do mundo.

Lisboa, a capital, se encontra com multidões pelas ruas. Entendem-se falando idiomas diferentes, tendo idade de zero a mais de cem, vindas de outras culturas, estampando nos rostos a mesma descontração de quem está, ou chegou para “curtir” tudo o de bom que for possível.

Deixando no Estúdio a nós reservado, apetrechos e malas da longa viagem até ali, saímos a um passeio de reconhecimento da área em torno. Vizinhança boa de bons restaurantes, cafeterias e pastéis. Igrejas católicas a cada esquina, uma praça com trânsito intenso, e nossa praia de cimento! Ali permanecemos para um banho de sol e vento, com vista para o mar de pequenas e médias embarcações turísticas. Na praia bem urbanizada famílias com ou sem pets, fazendo pique nique, conversando ou em quietude de quem contempla e admira.


Em sentido horário: Vista do Cais Sodré, Praça dos Descobrimentos, decoração da cidade que se prepara a semana de festas, sardinhas sendo preparadas na frente do bar, Beth e "pé na cova" (água Penacova) e o delicioso prato de sardinhas à moda.

Deixamos de almoçar para jantar pratos típicos da região às oito horas da noite, luz solar, céu claro!

Só assim voltamos ao nosso apart hotel para colocar objetos de uso diário nos devidos lugares, e dormirmos cedo para de manhã partirmos rumo à cidade de Guimarães, berço de Portugal.

E no vento frio das 4 da manhã em Lisboa rumamos de Uber para o aeroporto. Lá, depois de um cafezinho, achamos nosso ponto de partida para a cidade de Guimarães onde tínhamos feito reserva num hotel. Hospedar onde funcionários falam a Língua Portuguesa é uma tranquilidade para mim! Dali a pouco chega o amigo para juntos irmos à padaria mais perto, e em seguida conhecer a pé, palácio e castelo da primeira Realeza do país. É incrível a história da construção de ambos no Distrito de Braga, século IX. Ali nasceu Dom Henrique e por esse motivo o castelo é considerado “Berço da Nacionalidade”, e uma das sete maravilhas de Portugal.

Em sentido horário: fonte na praça central de Guimarães, o restaurante da Dona Maria (a melhor picanha da cidade!), propaganda na entrada da cidade de Guimarães o berço de Portugal e o Paço dos Duques de Bragança.

Turistas lotam suas dependências, subindo e descendo escadas, caminhando de cômodo em cômodo, parando a observar lareiras, móveis, decoração da época, e imaginando as pessoas que transitavam por ali em épocas remotas. É o mesmo que estar no cenário de algum filme, pisando a mesma pedra, espiando pelo janelão ao longe, quem estaria chegando... Amor? Amigo? Contingente de invasores?

_ Ah... a paisagem!

Um passeio no entorno mostra uma defesa perfeita, um fosso antes da ponte levadiça, muro alto, jardins, ou simplesmente pátios a receber cavaleiros ou carruagens.

Muita história, muitas maneiras de nos lembrarmos dela!

Beth sentada em na ponte do Castelo, a vista do muro e arredores de Lisboa e um inovador (para a época) sistema de coleta de água da chuva.



Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Leave your comments here.