Cena do filme infantil Charlotte's web (1973). |
As crianças assentadas no sofá da sala assistiam
juntas “A aranha e o Porquinho” e a mãe na cozinha estourava as pipocas ouvindo
a história do Uilber. De tanto ver o filme todos da família, já cantavam juntos
as músicas do sucesso cinematográfico. A preferida era “A feira é uma
verdadeira gostosura, que fartura!”
Aliás que feira não é? Entretanto no filme, que tem
uma menina com importante papel, quem rouba várias cenas é o Tempton, um rato
divertido com uma voz rouca. Vilão dos animais da fazenda torna-se amigo para
manter-se na boa vida. Afinal vai alimentar-se das sobras de ração do estábulo,
da pocilga, granja etc.
São muitos os tipos de feira no mundo e a mais comum no
Brasil é conhecida como “Livre”. Nela feirantes ocupam barracas desmontáveis
para vender hortifrutigranjeiros, cada dia da semana num dos bairros da cidade.
A feira que aparece no filme citado tem de tudo, pois
o produtor sai do campo levando produtos e animais para expor, negociar, e até participar
de alguma competição. O fabricante de implementos rurais exibe as últimas
máquinas agrícolas lançadas no mercado. As famílias têm diversões à vontade
nesse tipo de feira. Nas barracas de alimentação também há diversas opções,
pois um evento desses pode durar um dia ou a semana inteira.
A extensão das feiras nacionais e internacionais de
produtos industrializados não se compara com as de cidades turísticas que
mostram arte e artesanato, por exemplo. Entretanto pessoas que apreciam
novidades podem gostar, tanto de umas quanto de outras. Numa feira se tem
oportunidade de “ver com a ponta dos dedos” que não tem olhos, e até de provar
ou fazer teste drive. Para completar, os visitantes vão-se embora com duas
sacolas: a primeira com as compras efetuadas; a outra lotada de amostras
grátis, ou simplesmente de brindes.
As ditas amostras servem para a gente testar efeito
positivo... e anotar na lista das próximas compras.
O brinde serve para a gente estar sempre lembrando...
“A feira é uma verdadeira gostosura, que fartura, que fartura!”
Cena do filme infantil Charlotte's web (1973). |
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".