Por Elisabeth Santos
© William Dean | Dreamstime Stock Photos |
A história deles tem uma moral: “quem a todos quiser atender, acabará sendo eterno motivo de chacotas”.
Para refrescar a memória dos leitores, a história conta que o velho puxava o burro com o menino montado. Como rissem dele, trocou de lugar com o menino, e continuaram a viagem para a cidade. Ouvindo que aquilo também não era certo, montaram os dois no burrico. Mais adiante escutando repreensões do mau trato que estavam dando ao pobre animal desceram então os dois da montaria, e fizeram o término da jornada carregando o burro nas costas. Entrando então na cidadezinha, viram juntar uma multidão a recepcioná-los gargalhando.
Esta história caiu numa prova para arrumar-se emprego. Os candidatos a apresentarem as melhores, mais criativas (contanto que viáveis) soluções, ocupariam as vagas.
Apareceu de tudo: os três personagens andando a pé pela estrada afora; o velho carregando o menino e o burro folgado; o velho puxando, e o menino empurrando... etc. e tal.
As três versões vencedoras a conquistar para seus autores a vaga na empresa foram:
. Terceira: ora o velho na cacunda do burro, ora o menino, ora o burro andando folgado, todos com tampa-ouvidos.
. Segunda: os três pedirem “carona” na carroceria de um caminhão.
. Primeira: o velho reconhecer que ficou faltando a charrete, e deixar seu burro à sombra, para voltar e buscá-la com ajuda do menino.
“A conquista do emprego
Teve brinde, e foi assim:
_ Tim-tim!
Quem quiser...
Reescreva o FIM”.
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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