Por Elisabeth Santos
Certa professora da faculdade repetia sempre em sua aula "politicamente correta":_ Nunca o povo formará um partido político que realmente o represente. Porque é só ganhar a eleição para que este partido comece a defender seus próprios interesses, ou seja, de dirigente. Dirigente este que tem que fortalecer-se para derrotar adversários políticos e não os adversários do povo. Os adversários do povo são: desemprego; falta de serviços básicos de boa qualidade para toda a população; liberdade de escolha dos dirigentes do seu país sem contar os direitos humanos que já estariam garantidos a toda a população.
Como estavam em sala de aula, um aluno resolve fazer a pergunta que não queria calar:
_ Então, no caso, um partido que afirmasse representar o trabalhador?
E assim começou o debate em sala de aula. Como um cidadão, eleitor e elegível vai subir ao poder, e defender interesses contraditórios?
_ Zeeeroooooooooo! Zeeeeroooooo! Sua nota é ZERO seu Fulaninho, por ter dado início a esta polêmica. Sala de aula, mesmo que Universitária, não foi feita para se discutir partidarismos. Tenho convicção que os ideais de: liberdade, igualdade e trabalho digno para todos serão mantidos. O poder não subirá à cabeça de quem se elegeu pelo voto da classe desfavorecida, deixando-a a própria sorte!!!!!!!!!!
Então... o debate não prosseguiu. O fulaninho questionador teve de repetir a matéria sociológica no semestre seguinte e a turma foi tomar lanche, pois já era o horário certo.
E o título acima?
A autora achou, que esta narração tem a ver com o desfile do rei nu pelo país afora.
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
HAHAHAHA!!! Bem assim! Conheço, no Brasil, lugares e circunstâncias iguais! Infelizmente!... Excelente texto! Congrats!
ResponderExcluirO politicamente correto não tem nada a ver com isso!
ResponderExcluirÉ uma forma de controlar a livre expressão e as ideias, assim só se pode pensar aquilo que a classe com o poder aceita e quer propagar.
Isso já havia sido previsto por George Orwell no seu livro 1984, o que ele chamava de Novilíngua.
Controlando a língua consegue se controlar os pensamentos e assim censurar o discurso e condicionar o que é aceito na expressão das pessoas.
No Brasil de hoje aluno nenhum mais tem a iniciativa de falar qualquer coisa, são um bando de "xerocopiadores" orgânicos programados, incapazes de pensar, raciocinar, questionar, discernir.
Essa professora não é politicamente correta é um agente de doutrinação da Esquerda/Socialismo/Comunismo/Petismo. Que também usam do politicamente correto em abundância nas suas doutrinações.
Maçãs não devem ser confundidas com laranjas ou você acaba chamando torta de bolo, urubu de meu louro.
Abraços,
William de Occan (ou Navalha na Carne)
Beth responde, Gostei q alguém tenha iniciado uma discussão e não vou me meter. Deixarei o circo pegar fogo. Abraços, Beth
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