O Mian, Museu Internacional de Arte Naïf do Rio de Janeiro convida para a exposição Rota Naïf Contemporânea. Você precisa ir ver a belezura que ficou o quadro da Beth na cidade do carnaval.
"Nasci naïf, sou naïf de nascença.
Desenhava menininhas desfilando novos modelos; menininhos de chapéu soltando pipa; papai noel; presépio rodeado de anjinhos e estrelas. De tudo eu desenhava e coloria.
Na escola de desenho a professora ensinava forma e contra forma, luz e sombra, a diferença na proporção do tamanho de uma árvore vista de perto e à longa distância. E eu conservava boa distância de tudo aquilo que me era ensinado. Não queria saber de hachura. Preferia acompanhar as formas com as cores volteando organicamente. Escolhia ângulos agudos ou obtusos para acompanhá-los com diferentes cores fortes, e com força.
Em determinado ponto da minha vida de artista (esposa, mãe, trabalhadora do ensino e estudante) percebi que gostava mesmo era do mesmo desenho traçado desde que peguei papel e lápis de cor pela primeira vez.Voltei ao que nunca havia deixado: a criação singela de cenários e cenas numa única dimensão plana; o colorido “chapado”; e personagens mandando bem suas mensagens de que arte não tem dono, fronteira ou limite. Simplesmente existe!"
Dentro de minhas LEMBRANÇAS, solto a imaginação e vou desenhando e preenchendo do meu jeito. As lembranças não são só de fatos vividos, objetos conhecidos, extrapolo para coisas percebidas do que ouvi contar na escola, e na vida.Beth
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