Por Elisabeth Santos
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A noite mais comprida do calendário
anual acontece do dia trinta e um de dezembro ao dia primeiro de janeiro, pois vara
a madrugada com muitos fogos de artifício colorindo o céu sem acordar os anjos.
Sim, usamos beleza sem barulhão. Até que enfim deram um jeito de diminuir os
decibéis que atormentavam seres vivos do nosso planeta.
Muitos sons e ruídos vamos ouvir
nesta noite festiva: estouros de champagnes, músicas, cantorias, risos, e até
algum beijinho estalado.
E as comemorações da virada do ano
velho para o ano novo continuam. Seja com carnaval e samba; Folia de Reis e
desfiles folclóricos; Rezas e orações; amigos e famílias reunidas; bebidas e
comilança até o dia amanhecer... Cada qual como desejar, ou puder comemorar a
entrada do ano que começa.
Hora de repensar, analisar, fazer
médias. Momento de planejamentos, de resoluções e tomadas de atitude. O que
queremos realmente? Afinal o que muda mesmo, se o sol irá nascer e morrer a
cada dia?
Ano novo pode ser encarado de uma
forma boa para todos e cada um: conservar com carinho tudo que foi bom; refazer
o que precisar ser refeito; tentar atitudes novas, que estavam encruadas... enfim
serão muitas as possibilidades, porém nem todas dependem só de nós. Assim mesmo
vamos ser corajosos e não desistir facilmente do que nos faz bem.
De nada vai adiantar almejarmos um
ganho extraordinário de dinheiro caído das nuvens. Não que seja impossível.
Dependerá de muita sorte. Lembremo-nos então que seriam muitas sortes ao mesmo
tempo: estar no local, no momento, com malas, força e disposição. Bem
comparando seria... buscar uma estrela qualquer num céu de brigadeiro, e na
noite seguinte acha-la no mesmo lugar em um segundo!
--
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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