Por Elizabeth Santos
Mais um final de ano, menos um ano...
O tempo vai só encurtando na vida de cada um.
Nos preparos da finalização com “chave de ouro”, uma
boa entrada do ano que começa: muita esperança, amigos reunidos, roupa branca,
banho de cachoeira, pé direito à frente, e tudo o mais que acreditamos ser de
bom agouro.
E será um ano igual nos dias da semana, desde o
amanhecer até o anoitecer, com as voltas dadas por um mundo que não tonteia, ao
contrário da minha amiga e o copo de vinho bebido na penúltima comemoração de passagem
de ano. Ela não só riu, a bandeiras despregadas, como diriam os antigos, como
em seguida chorou copiosas lágrimas... sem ao menos saber porque.
Fim de ano significa encerramento e renascimento; limpeza
interna e externa. Da primeira... cada qual saberá da sua. Das faxinas, sempre
é bom mencionar algumas: gavetas do trabalho e do lar, sempre deixando espaços
para novidades; consertos, reparos em tudo quanto necessário e que valha a
pena; escolha e limpeza de roupas, calçados, objetos pessoais que serão utilizados
nos festejos.
É o fazer-se presente em formaturas desde a pré-escola
até da escola da vida; nas confraternizações com brincadeira de amigo oculto
gerando riso ou cara de insatisfação; nos rituais, tríduos ou novenas de crenças
diversas; nos preparos das comilanças e compras de cartões e lembrancinhas.
É tanta coisa, que ninguém repara mais se, diante de
acavalamento de ter de estar em dois lugares diferentes numa data e horário só,
optar-se pelo mais próximo da própria residência. Mesmo festas, poderão gerar
um stress. Cuidemo-nos pois!
No Natal temos de lembrar principalmente do
aniversariante ou de alguns dos seus importantes ensinamentos. Para algumas
pessoas poderá ser mais fácil e prático do que para outras, pelo simples fato
de terem tradições familiars.
O que vale mesmo é o espírito natalino de trégua nos
conflitos, paz e fraternidade. A troca de presentes facilita a expressão do
contentamento de termos o que e com quem partilhar a data festiva.
Especialmente as crianças, ficam felizes da vida em serem lembradas!
Em cada lugar do nosso mundo, que continua girando,
novas formas de “natalizar” o dia vinte e cinco de Dezembro vão nos
surpreendendo. Natal é nascimento e sempre acharemos uma maneira de fazer
renascer algo de humano e bom à nossa volta!
Que assim seja até o final dos tempos, pois enquanto
existe vida, tem que haver esperança de dias melhores!
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Participa de concursos culturais e já publicou dois livros. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".