© Raphaelgunther |
Ah que delícia uma chuveirada num dia quente, num
chuveiro bom! Não sendo exigente em matéria de marca, chuveiros novos são todos
bons.
É o que muita gente pensa, porém um dia repensa. Pois
até o melhor desses aparelhos poderá entupir devido a problemas com a água que
estiver caindo dentro dele. O problema complica quando qualquer um de nós, “os
chuveiristas”, tenta tomar um bom banho no inverno, e uma gota teimosa
desviando caminho cai gelada em nossas costas. Aprendendo a manha, sabendo de
antemão que dali sai o pingo que causa arrepio, a gente entra no banho pelo
outro lado. A gota teimosa bate no vitrô. Nossa esperança é que o vidro fique
limpinho.
Com a continuidade do uso desse útil aparelho
elétrico, acrescido da água barrenta do tempo chuvoso poderão aparecer outros
jatos fininhos em direções diversas. Uma tortura em qualquer estação do ano.
A gente quer se banhar, e na verdade tem que pular de
cá pra lá e de lá pra cá, para assim conseguir molhar o corpo. No momento da
ação da bucha espumante, fechamos o registro d’água. Com esse tantinho
caindo... Questionamos se seria mesmo necessária a tal manobra.
Soluções amadoras descartemos todas: sopro, escovação,
palito, desentupidor de fogão a gás, nada disso resolverá. Melhor trocar o
chuveiro.
Quem fará o serviço será o bombeiro hidráulico. A
escolha do objeto elétrico, na loja especializada ou mesmo no supermercado, poderá
ser feita por qualquer um de nós que temos o hábito de boa chuveirada diária.
Escolheremos pela quantidade de fileiras de orifícios que o aparelho tiver.
Quanto mais melhor. Estaremos garantindo o banho molhado porque banho a seco...
ninguém merece.
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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