Por Elisabeth Santos
Você aí que pensava não ser possível escolher sonho,
saiba que na Confeitaria existem várias opções.
Brincadeira a parte, ouvi de certa amiga relatos de
sonhos perigosos dos quais escapou ilesa raciocinando assim:
_ Sei que estou sonhando... então que venha a montanha
intransponível; o urso feroz; o abismo ao final da estrada, ou seja lá o que
for de ruim. Sempre hei de acordar bem, na minha cama, com a cabeça no meu
travesseiro!
Estudos a respeito dizem que pode não ter sido só um
sonho, a partir do instante em que o raciocínio lógico interviu.
Pior!
Conheço alguém que afirma gostar de sonhar dormindo,
pois sonha em 3D, enxerga em tamanho real, e ainda em cores naturais. Passeando
por lugares diferentes, lê placas, ouve músicas, conversa, e faz contas de
quanto gastou no restaurante! Lembrar-se depois de acordado é que são elas.
Talvez o último episódio do “filme” seja o mais lembrado, pois os olhos se
movimentam muito em comparação com o pouco que se consegue lembrar.
Se aquele “sonhado dormindo” era real, se a pessoa sem
sonambular saiu de sua cama... taí um mistério misterioso, a merecer
investigação.
Poderíamos estar em dois lugares diferentes? Vivemos
outra vida além dessa?
--
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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