agosto 17, 2018

Realidade e sonho II

Por Elisabeth Santos
Gatinhos fofinhos também sonham?


Fatos e fotos fazem parte da realidade, mas há sonhos tão próximos do real, que só não podem mesmo ser fotografados. Talvez, algum dia, poderá sim existir instrumento preciso para tal.

Necessário é o sonho, preciosa é a lembrança dele. Há quem afirme nunca sonhar, pois ao despertar não se lembra de nada.

Há sonho que se sonha dormindo e torna-se realidade ao acordar. É raro! A realidade pessoal sim, vai sempre aparecer num sonhar dormindo, mesmo que camuflada. Tipo: _ Sonhei com um parente, e ele veio visitar-me.

Estudiosos do assunto não desistem de suas pesquisas. Desejam saber o quanto alguém pode ser ajudado pela interpretação dos seus próprios sonhos. Também se importam com o contrário. Isto porque, algumas pessoas, podem fixar na ideia de vivenciar na realidade o seu sonho, e com isso se esquecerem da vida.

O sonho faz parte do bom sono recuperador das forças para o amanhecer ativo. Lembrar- se ou não de um sonho nem faz diferença na disposição de trabalhar no dia seguinte...

Para quem não gosta do seu trabalho recomenda-se não ficar parado, sonhando acordado em horário de serviço. Fazer e seguir um planejamento de mudanças, aprender mais, tentar adaptar-se às inovações pode sim ajudar o insatisfeito a tomar novo rumo e fazer as pazes com seu “ganha pão”.

Quanto ao malandro, aquele que aprecia sombra e água fresca... Alimentando-se de desejos inalcançáveis sem buscar meios honestos de obtê-los... Não se sabe o que lhe aconselhar! 

Existe sim, a pergunta que não quer calar: _ E adiantaria indicar-lhe algo de bom? Levará a sério?

O conselho vai então para os desavisados:_ Não acredite em fortuna rápida, “vida boa” sem custo, negócios vantajosos sem garantias, amigos que aparecem quando tem interesse e somem logo mais.

Não é de hoje que se ouve a frase: Não tenho tudo que gosto, mas gosto de tudo que tenho.

_ Bons sonhos a todos!





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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

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