Por Elisabeth Santos
Eu e a Beth no The Getty Museum |
Quase tudo no século XXI pode ser feito por uma
máquina. Mecânica, elétrica, eletrônica, robotizada ou não. Tais aparelhos
estão aqui para nos ajudar, e fazer render o tempo principalmente.
A nós Humanos resta o comando, e o bom aproveitamento
do tempo livre. Nisto e naquilo, cada qual saberá de si e da sua ocupação, por
termos nossas particularidades.
O problema é o trânsito até chegar ao meu emprego,
muitos replicariam.
O problema são os enguiços das máquinas, alguns
completariam.
Nada é perfeito nesse mundo e nem em outro planeta até
onde temos conhecimento. O que fazer para melhorar a mecanização, o que
fazermos para gastar melhor nosso tempo?
Quanto à facilitação dos arranjos, consertos,
restabelecimentos dos aparelhos que estão a nos servir, já temos bastante
pessoas se preocupando, buscando soluções, inventando gambiarras, pondo mãos à
obra enfim.
E quanto ao tempo ganho para usarmos ao nosso bel
prazer, nem sempre poderemos gerenciá-lo devido aos imprevistos, por exemplo.
Também existe o final, imprevisível, do tempo de cada
ser vivo...
Deve ser por essas e aquelas razões, que estamos sendo
avisados durante toda vida para nos ocuparmos de ações que nos beneficiem, a
todos.
Aqui cabe a reflexão individual, porque cada qual interpreta
de uma maneira.
Na atual conjuntura do país em que vivo, ousarei
afirmar comparativamente: enquanto alguns juntam indevidamente o que seria
utilizado ao bem comunitário... conheço figuras mais humanas pelo mundo afora.
Magnatas que abriram escolas, museus, parques ecológicos, oficinas artísticas
etc e ganharam tempo.
Ganharam a lembrança eterna de quem nasceu muito
depois, e vai lembrar-se deles com gratidão!
--
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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