janeiro 05, 2018

A máquina e o tempo

Por Elisabeth Santos

Eu e a Beth no The Getty Museum


Quase tudo no século XXI pode ser feito por uma máquina. Mecânica, elétrica, eletrônica, robotizada ou não. Tais aparelhos estão aqui para nos ajudar, e fazer render o tempo principalmente.

A nós Humanos resta o comando, e o bom aproveitamento do tempo livre. Nisto e naquilo, cada qual saberá de si e da sua ocupação, por termos nossas particularidades.

O problema é o trânsito até chegar ao meu emprego, muitos replicariam.

O problema são os enguiços das máquinas, alguns completariam.

Nada é perfeito nesse mundo e nem em outro planeta até onde temos conhecimento. O que fazer para melhorar a mecanização, o que fazermos para gastar melhor nosso tempo?

Quanto à facilitação dos arranjos, consertos, restabelecimentos dos aparelhos que estão a nos servir, já temos bastante pessoas se preocupando, buscando soluções, inventando gambiarras, pondo mãos à obra enfim.

E quanto ao tempo ganho para usarmos ao nosso bel prazer, nem sempre poderemos gerenciá-lo devido aos imprevistos, por exemplo.

Também existe o final, imprevisível, do tempo de cada ser vivo...

Deve ser por essas e aquelas razões, que estamos sendo avisados durante toda vida para nos ocuparmos de ações que nos beneficiem, a todos.

Aqui cabe a reflexão individual, porque cada qual interpreta de uma maneira.

Na atual conjuntura do país em que vivo, ousarei afirmar comparativamente: enquanto alguns juntam indevidamente o que seria utilizado ao bem comunitário... conheço figuras mais humanas pelo mundo afora. Magnatas que abriram escolas, museus, parques ecológicos, oficinas artísticas etc e ganharam tempo.

Ganharam a lembrança eterna de quem nasceu muito depois, e vai lembrar-se deles com gratidão!



  


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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

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