Por Elisabeth Santos
Eu, salvadora dos animaizinhos que vem até mim pedir socorro, tive algo inédito diante dos meus olhos hoje. A pombinha andava devagar pelo meu jardim. Observando-a melhor vi umas bolotas presas aos seus pés.
Eu, salvadora dos animaizinhos que vem até mim pedir socorro, tive algo inédito diante dos meus olhos hoje. A pombinha andava devagar pelo meu jardim. Observando-a melhor vi umas bolotas presas aos seus pés.
_ O que seria aquilo meu Deus? Bolhas d'água de suas peregrinações?
Que nada! pedrinhas presas com barbante. Descobri quando peguei a bichinha com um pano que estava ao meu alcance, e ela nem ofereceu resistência.
_ Como aquilo foi prender seus pés? Um dos dedos já estava sem circulação , então com a tesoura e muito cuidado, para não ferir mais ainda a patinha da ave, fui picotando barbante e ouvindo as pedrinhas cairem sobre a mesa. Na foto é possível ver as argolinhas das voltas da "armadilha". A pombinha entrou numa enrascada! Provavelmente as pedrinhas acabaram grudando com outro material que poderiam ser titicas.
Lavei e desinfetei os instrumentos usados no salvamento. Ofereci alimento e água para a paciente "paciente", e findada minha missão deixei-em paz, para continuar a levar a ideia de paz a todos.
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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