dezembro 20, 2018

É Natal III

Por Elizabeth Santos


O mês de Dezembro tem uma data muito especial comemorada pelos cristãos: o natal do menino Jesus. Todos que nele creem reservam a passagem do dia vinte e quatro para o dia vinte e cinco ao louvor: Adeste fidelis, Laeti triunphantes, venite in Bethlehem! Venite adoramus Dominum... (venham aqui os fiéis alegres e triunfantes, vinde em Belém onde vamos adorar...).

Numa demonstração de fé, católicos se preparam para a grande data com a novena, em família e comunidade: amigos, vizinhos, conhecidos de qualquer idade, são benvindos.
Só ao findar das orações e cânticos, o grupo conversa, relembrando outros momentos de reunião, contando causos, rindo das gracinhas das crianças.

Tudo isto, na turbulência em que vivemos, traz a esperança da Paz Mundial.

Hoje percebemos quantos de nós já partiram desta vida... Quão pouco nosso grupo de confraternização natalina aumentou... Como nosso mundo necessita de momentos de reflexão...

E assim é chegado o dia propriamente dito, geralmente com um almoço, familiares reúnem-se, trocam abraços de Paz, presenteiam-se e se vão felizes, desejando Boas Festas aos que encontram pelos caminhos.

Não existem muitos acreditando, que é o Papai Noel quem compra e traz os presentes às crianças. Nem tampouco crendo ser Jesus o presenteador de bens materiais. Ele traria, e traz, para todos que aceitarem sentimentos e ensinamentos bons.

-É das pessoas solidárias que os mais necessitados recebem presentes de Natal.

-É com o décimo terceiro salário que o (a) trabalhador (a) adquire bens para sua família, nas festas de fim de ano.

-É do empresário que se ganha a cesta de alimentos para a ceia.

-E não é maioria os que têm todos os dias do ano próprios para realizar seus sonhos de consumo.

Lindos enfeitos de Natal tomam conta das árvores.



Leia outros contos de Natal da Beth.

É sempre Natal

De quem é o Natal




 
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

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