abril 20, 2018

Viagem e Ecologia


Por Elisabeth Santos



As árvores secas não estão mortas, apenas adormecidas num sono de inverno.


Esses embrulhos às entradas das casas são plantas decorativas que sofrerão menos as baixas temperaturas no aguardo da primavera.

Aquela planície branquinha, que vai a perder de nossas vistas é uma plantação de tulipas multicores. Por enquanto só bulbos sob a terra gelada.

O pinheirinho do natal permanece iluminado por fios de luzinhas coloridas até março. Aguarda o degelo para ser desmanchado sem danos.

E esta parede verde no hall da universidade não é meramente decorativa. Seu revestimento de folhagens tem raízes ali fincadas e entrelaçamento de ramos nos vãos das pedras. Assim sendo equilibra a temperatura local, própria a cada estação do ano. Aos que passam por ali ainda oferece cenário em vários tons para descansar o olhar, fotografar-se, respirar o verde da esperança.

De volta ao carro, no trânsito do centro da cidade, pausa para ver pequenos animais silvestres atravessando a rua. A mamãe tomou a iniciativa e foi seguida por seus filhotes. Estes não temem a neve. Parece que até gostam...

É possível ver algumas aves voando e pousando nos galhos da vegetação. Brevemente serão os gansos voltando em bandos barulhentos, alegres, cheios de vida no retorno ao lar.

E para quem nunca viu, compensa acordar cedinho (ou nem dormir) para presenciar o grande espetáculo da Aurora boreal. A denominação vem dos deuses do Amanhecer e do Vento Norte. O fenômeno encantador resulta do contato desses ventos com os raios solares rompendo o campo magnético do planeta.

Estamos no Canadá!





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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia". 

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