Por Elisabeth Santos
O Canadá era Colônia da França e da Inglaterra,
portanto a monarquia existia desde aquela época. A independência total do
Canadá aconteceu em 1931, mas ainda tem a rainha a delegar poder a um
governador Geral. O regime político de lá é a Monarquia Constitucional onde a
rainha rege, mas não governa.
Ao Parlamento Central cabem: defesa, comércio
internacional, sistema monetário e bancário, direito criminal, indústria
pesqueira, transportes, telecomunicações e energia nuclear. As províncias são
responsáveis por: educação, propriedade
e direitos civis, administração da justiça, saúde, hospitais, recursos
naturais, seguridade social e instituições municipais.
O prédio central do parlamento é também atração
turística por sua arquitetura semelhante a um castelo, torre, relógio,
biblioteca magnífica, documentos históricos importantes, móveis e decoração.
Destruído pelo fogo por duas vezes, tem à entrada uma
chama perene com datas gravadas em volta. São de vitórias em guerras e avanços
governamentais.
Imagens dizem mais que palavras.
Uma ida ao Canadá permitiu-me constatar “in loco” os
resultados da sua organização parlamentar funcionando. Passeando pelo bairro
das embaixadas; residencial dos parlamentares e governador geral; demais
políticos, e seus representantes não observei serviço de guarda ostensiva ou
cuidados excessivos com a segurança. Nem
tampouco vi mostras de riquezas de funcionários públicos, que se orgulham sim em
trabalhar com o povo e pelo povo.
Não há mendigos, ou crianças abandonadas pelas ruas
que já não tenham sido abordadas pelas entidades pertinentes, e abrigadas com
respeito e dignidade.
As escolas são públicas e tão boas quanto as
particulares de quaisquer partes do mundo; idem, idem os serviços médicos, de
transporte coletivo e os de segurança. Tudo funciona a tempo e à hora.
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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