Por Elisabeth Santos
Ovos de galinha
são comuns em nossa alimentação diária. Seja no café da manhã, almoço, lanche
ou jantar eles são servidos cozidos ou em receitas diversas.
Ovos de ouro?
Certamente são caros, e não servem de alimento.
A galinha dos
ovos de ouro é personagem de um conto infantil, mas tem variações. Posso dizer,
por exemplo, que os ovos de ouro são aqueles produzidos por galináceas caras,
tratadas com ração igualmente cara e com aparato de criação de luxo.
Na fábula de
Esopo, quem encontrou uma galinha a botar um ovo dourado diariamente teve a
infeliz ideia de abrir sua barriga com uma faca, retirar uma quantidade boa de
ovos para ficar rico de repente. Morta Dona Galinha, nem um ovo pronto lá
dentro, morreu também o sonho da riqueza repentina.
Todo dia tomo
conhecimento de um caso semelhante, onde determinado personagem, na pressa de
enriquecer acaba por ficar sem nada.
Aqui no Brasil a
Petrobras simbolizaria “nossa” galinha dos ovos de ouro. Gerava bons
produtos, empregos, lucros vultuosos,
progresso em pesquisas, tudo de bom.
Nem preciso
contar o fim.
Qualquer pessoa
que acompanhe noticiários sabe bem em que foi transformado um dos orgulhos
nacionais.
Há poucos anos,
toda fala pública de governantes citava o pré-sal como o dinheiro salvador da
educação, da saúde, da transposição de rios, etc.
Hoje... nem o citam!
Vimos o petróleo
derramado que nem na história infantil da “retireira” de leite cujos planos não
se concretizaram depois de sua distração.
Ficarão para a
próxima oportunidade os detalhes desse último conto.
--
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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